sexta-feira, 28 de setembro de 2018

#28 - Diário de Bordo: Los Angeles (dia 9)

Bom dia e boa sexta! 
Terminamos a semana como começamos, com mais um episódio do Diário de Bordo. Continuamos em Los Angeles e, desta vez, vamos fazer um passeio pela zona mais cara e chique da cidade, vamos ver um jogo de futebol americano, passamos num museu e terminamos o dia no The Grove. Bora lá dar uma volta por LA? 

Começamos o 9.º dia de viagem com uma ida a Rodeo Drive, que fica bem no centro de Beverly Hills, o bairro mais famoso e fancy de LA. Rodeo Drive é considerado um dos quarteirões mais caro do Mundo. As lojas das grandes maisons europeias estão todas lá: Gucci, Dior, Chanel, Louis Vuitton, Cartier, Valentino, Versace, Dolce & Gabanna, todas as que possam imaginar. Ali respira-se dinheiro! A quantidade de carros de luxo que passaram por nós numa manhã dava para alimentar uma família durante anos! As lojas são lindíssimas, as montras verdadeiras obras de arte. Entramos na Gucci, babei-me com tudo e mais alguma coisa e, infelizmente, saí de lá com as mãos a abanar 🙈😭 

Beverly Hills é o local onde muitos famosos vivem. É uma zona completamente diferente de Hollywood ou do centro de LA. Muito mais cuidada, muito mais bonita. As palmeiras ladeias os dois lados da estrada e as mansões escondem-se por trás das sebes altas. Paramos no The Beverly Hills Hotel, um dos mais famosos hotéis do Mundo. Albergou celebridades ao longo do seu século (106 anos, mais concretamente) de existência como Marilyn Monroe, Frank Sinatra, Elizabeth Taylor, Charlie Chaplin e, mais recentemente, Madonna, Reese Witherspoon, Brad Pitt, Sofia Coppola e Katy Perry, entre muitos outros. 

Depois de uma manhã de luxo, tínhamos planeado ver um jogo de futebol americano. Compramos os bilhetes online e custaram-nos 7 dólares. O estacionamento no estádio é absolutamente proibitivo. Os preços são estupidamente elevados e as pessoas que vivem nas redondezas alugam as suas próprias garagens a preços mais convidativos (e ainda assim caríssimos). O estádio dos LA Rams, o Memorial Coliseum, fica já afastado do centro e as redondezas não são a coisa mais simpática de sempre. Bairros mais pobres, pessoas com pior aspeto, sentadas em sofás colocados à porta de casa, ruas sujas, no geral, nada de positivo. Como não queríamos gastar uma fortuna em estacionamos, deixamos o carro perto do LACMA, onde queríamos ir a seguir, e apanhamos um Uber. 

A chegada ao estádio foi tal e qual o que estava à espera e se vê nos filmes: montes de gente, churrascadas e música aos berros nos parques de estacionamento, em clara preparação para o jogo. O convívio ali é, talvez, mais importante que o jogo em si. As pessoas vão ao futebol para estar com os amigos e a família e passar um bom domingo. Têm todo um sistema de controle do que levas para dentro do estádio, tens que colocar todos os pertences que queres que vão contigo num saco transparente e deixar o resto, incluído o saco/mochila/carteira, numa espécie de bengaleiro à entrada (grátis). Depois é como se estivesses a entrar num aeroporto, desde detetor de metais a passadeiras com raio-x para perceber o que levas ali. 

O jogo era à 13h e estava um calor insuportável. Como o estádio é antigo (lá decorreram os jogos olímpicos de 1932 e 1984) não tem as melhores condições para os espetadores. Nomeadamente, não há qualquer tipo de sombra. Foi esturricar durante 2 horas! Mas aquilo é incrível. Eu, que não percebo muito do desporto em si, adorei estar ali, sentir o entusiasmo e a euforia dos adeptos. Todo o jogo é um espetáculo! Há bandas e cheerleaders, há malta a vender pipocas e limonadas, há cachorros quentes e dedos gigantes de espuma. É muito, muito fixe e recomendo, a todos, uma ida a um jogo. Também gostávamos de ter ido ver um de basket, mas a época ainda não tinha começado. 

Depois do jogo fomos ver o LACMA, o Los Angeles County Museum of Art. Acabamos por não entrar, pois era um pouco caro e já não tínhamos muito tempo para fazer a visita, mas deu para ver a célebre instalação Urban Lights, um conjunto de candeeiros de rua, dos anos 20 e 30, alinhados na entrada do museu. À volta do edifício há um jardim, onde podem fazer um piquenique, descansar, ouvir um concerto de jazz, ver fósseis, enfim passar um bom bocado. 

Voltamos ao hotel e ainda conseguimos aproveitar um pouco a piscina, pois estava estava de dia e bem quente. À noite, fomos jantar ao The Grove, uma espécie de shooping ao ar livre, cheio de animação e de gente. Por lá não faltam restaurantes, cafés, cinemas, gelatarias, lojas de doces e de brinquedos, barraquinhas de artesanato e, claro, lojas de roupa, sapatos e acessórios. Um elétrico faz o percurso e, no centro, há uma fonte de águas dançantes enorme. Ali perto também fica o farmers market, um mercadinho com comida dos quatro cantos do mundo. Vale bem a pena uma visita. 

E o nosso dia terminou por aqui, restando-nos apenas mais uma manhã em Los Angeles, pois temos que seguir caminho até ao Sequoia National Park. Mas disso já só vos falo na 2.ª feira! Até lá, aproveitem as fotos! 


Beverly Hills sign

Beverly Hills sign

Rodeo Drive

Rodeo Drive

Rodeo Drive

Rodeo Drive

Beverly Hills

Beverly Hills

The Beverly Hills Hotel

The Beverly Hills Hotel

Beverly Hills

Jogo de Futebol Americano no Los Angeles Memorial Coliseum

As Cheerleaders

Jogo de Futebol Americano no Los Angeles Memorial Coliseum

Os belos dos hotdogs

Urban Lights no LACMA

Urban Lights no LACMA

The Grove

The Grove

Bom fim de semana, malta!
Até segunda***

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