6.ª Avenida: #21 - Diário de Bordo: São Francisco (dia 2)

Olá malta!

Como prometido ontem, estamos de volta ao Diário de Bordo, para vos poder contar tudo sobre o nosso segundo dia em São Francisco, o que vimos e fizemos por lá.

Ora bem, para o segundo dia tínhamos marcado uma visita a uma das prisões mais famosas do mundo, Alcatraz. Esta prisão fica na ilha de Alcatraz, localizada no meio da Baía de São Francisco. É necessário comprar os bilhetes com antecedência e eles custam cerca de 45 dólares. Compramos online, neste site, onde podem definir quer o dia, quer a hora da visita. Lá, no local, já só tinham bilhetes para meio de setembro (nós fomos lá a 18 de agosto, por isso já estão a ver...).

Começamos o dia com uma das experiências mais giras em São Francisco: apanhamos o cable car em Union Square. Uma vez mais, não nos venderam qualquer bilhete: segundo o condutor, pagavam-lhe o mesmo quer comprássemos bilhetes ou não, por isso ele não estava para se preocupar com isso 😂 e nós agradecemos! Foi toda uma loucura até chegarmos à zona da costa, onde teríamos que apanhar o barco. As subidas e descidas são inacreditavelmente íngremes e o condutor do nosso elétrico era mega engraçado e passou o tempo todo a brincar connosco. Parava alguns segundos nos melhores locais e deixava-nos tirar fotografias à paisagem. Foi espetacular!

Chegamos a Fisherman's Wharf, a zona do porto, cheia de restaurantes de marisco e peixe, cafés, lojas de tudo e mais alguma coisa. Uma animação incrível logo pela manhã. Os locais faziam o seu jogging matinal enquanto os turistas passeavam. Fomos procurar o cais de onde saía o nosso barco e fomos para a ilha de Alcatraz. A prisão de alta segurança é, efetivamente, assustadora. Ali estiveram alguns dos mais perigosos criminosos americanos, como o Al Capone (Scarface). É conhecida por ninguém ter conseguido fugir de lá com vida, pois os que tentavam geralmente eram mortos ou morriam afogados. O frio que se fazia sentir em pleno Agosto leva-nos a imaginar como seria estar ali no Inverno. Bbbrrrhhh. Nem quero imaginar. Hollywood realizou vários filmes acerca desta prisão, como Escape from Alcatraz ou o The Rock.

Depois da visita voltamos a terra firme e passamos o resto do dia no porto. Almoçamos clam showder, uma espécie de sopa, de ameijoas ou lagosta, maravilhosa. Andamos pelo Pier 39, um dos mais famosos da zona, onde pudemos ver os leões marinhos a descansar ao sol, fazer compras e passear. Ao final do dia seguimos para a Praça Ghirardelli, que já foi um complexo fabril, mas que hoje é uma famosa loja de chocolates. O cheiro delicioso sente-se ao longe. Ao entrar na loja recebem logo um chocolatinho e, lá dentro, podem comer gelados, panquecas, waffles, beber chocolate quente ou um batido, todas aquelas coisas deliciosas que possam imaginar. Depois de um Banana Split incrível, decidimos caminhar até à rua mais famosa de São Francisco: a Lombard Street.

Esta é uma rua tão íngreme que decidiram criar um caminho em ziguezague, separado por canteiros de flores, para que os carros pudessem descê-la. Entra em dezenas de filmes e jogos de computador e é possível fazê-la de carro ou a pé. Para lá chegar, de onde nos encontrávamos, fomos pela rua mais inclinada que já subi na minha vida. Comecei muito bem, mas até tive que parar a meio para recuperar as forças. Foi inacreditável, nunca tal me tinha acontecido! E eu acho que só é possível conduzir naquela cidade com carros automáticos, senão, os pontos de embraiagem iam causar muuuuitos acidentes!

Bem, chegados a Lombard Street descemos os degraus que a ladeiam, enquanto admirávamos as flores e a perícia dos condutores que a percorriam curva atrás de curva. Quando fomos levantar o carro também a descemos, mas isso é conversa para outro episódio. A rua é muito gira, muito clássica, muito cinematográfica. Mas nem consigo imaginar o que será morar lá. Sim, porque há casas dos dois lados da rua e pessoas que vivem ali. Ter sempre dezenas de turistas à tua porta, a fazer barulho e a tirar fotografias, não deve ser fácil... O pior foi vir embora, porque tivemos que subir os degraus que tínhamos descido. Meninos, só vos digo que aquilo, e São Francisco no geral, foi um ótimo exercício para as pernas e glúteos, sem dúvida!

A noite já tinha caído e o nevoeiro cerrado invadiu a cidade. Ficou um frio inacreditável! Apanhamos um uber e fomos jantar ao The Cheesecake Factory, o restaurante onde trabalhava a Penny da série "A Teoria do Big Bang". A comida era ótima e os cheesecakes inacreditáveis. Havia uns 30 diferentes e as fatias eram tão grandes que comemos uma, a dividir por 4 e foi suficiente. Aprovadíssimo!

E assim se passou mais um dia em São Francisco, restava-nos um dia inteiro e mais uma manhã, sendo certo que ainda tínhamos que ir ao aeroporto levantar o carro que alugamos para fazer toda a costa até Los Angeles. Mas isso também é conversa para outro post! Fiquem atentos 😉