sexta-feira, 18 de março de 2016

Nos cinemas - #7

Bom dia e boa sexta!
Para acabar a semana em grande, trago-vos mais um episódio da rubrica "Nos cinemas". Não tenho ido muito ao cinema porque, depois dos Oscars, os filmes em exibição tendem a ser mais fraquinhos. De qualquer forma, queria muito ir ver dois deles: o "Salve, César" e o "Cavaleiro de Copas". Ainda só fui ver o primeiro e é sobre esse mesmo que vos vou falar.


Este é um filme escrito e realizado pelos irmãos Coen, responsáveis por muitos e brilhantes outros filmes como "The Big Labowski", "Este país não é para velhos" ou "Destruir depois de ler". O que significa que a fasquia estava bastante elevada, sobretudo com o elenco apresentado: Josh Brolin, George Clooney, Ralph Fiennes, Scarlett Johansson, Channing Tatum ou Jonah Hill.
Percebia-se logo pelo trailer que era uma comédia o que criou em mim a expectativa de me rir mesmo muito. Isso não aconteceu bem assim, mas deu para passar um ótimo bocado.
O filme conta a história de homem (Josh Brolin) que trabalha num estúdio de Hollywood e cuja função é proteger as estrelas de todo o tipo de escândalos, gerir egos e ajudar a criar grandes sucessos. O problema surge quando raptam o ator principal (George Clooney) de uma superprodução chamada "Salve, César" e reclamam um resgate exorbitante.
Como em todos os filmes dos Coen, as personagens estão muito bem construídas e mesmo as que mal aparecem têm um papel fundamental a desempenhar no enredo.
Há três ou quatro cenas hilariantes (a discussão entre as figuras principais das várias religiões sobre Jesus/Deus, a "aula" de representação do Ralph Fiennes, o debate entre comunistas, a despedida do Channing Tatum) que fazem com que o filme valha a pena. Mas, de uma forma geral, não o achei brilhante, uma obra prima ou uma comédia em que não conseguimos parar de rir. Tem momentos muito muito bons, tem outros mais "nheee", não tem momentos maus. 
Está, obviamente, bem realizado, mas fica um pouco aquém das expectativas, na minha opinião. Aquilo tudo espremido tem muito pouco sumo. As histórias mirabolantes estão dispersas pelo filme mas, no final, não há o grande clímax em que tudo se compõe e em que percebemos tudo. De qualquer forma é sempre um excelente filme para se ficar bem disposto, é levezinho e com graça. 

Nota final: 3,8 estrelas (em 5)

E vocês, já viram? O que acharam? Contem-me tudooo!
Bom fim de semana e até segunda***

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