Temos que falar sobre isto #2

Bom dia e boa semana!

Para começarmos em grande, nada melhor que um "Temos que falar sobre isto", não acham? E de que é que temos que falar hoje? Do vestido de casamento da Luciana Abreu.

Ora, como sabem (e se não sabem, deviam saber... shame on you!), a Lucy casou este sábado com um moço chamado Daniel Souza. Até aqui, nada de especial. Nada de espetacular para comentar. O casamento foi numa igreja do Estoril (sim, parece que com o Djaló só casaram pelo civil...), não estiveram presentes muitos convidados, nem muitas caras conhecidas.

Agora, o que não passou despercebido a NINGUÉM (porque acho que se conseguia ver da lua) foi o vestido da noiva.

Vi no facebook que foi exclusivamente criado para a Lucy, de raiz, ao gosto dela, pela loja Amour Glamour by Noivos de Gondomar. Até se diz que foi ela que o desenhou. Pronto, assim não podemos acusar a loja, isto foi tudo obra do belíssimo "gosto" da nossa querida Floribella. E o fato do noivo também. Não fosse ficar a destoar... e para que percebam do que estamos a falar, aqui vai a primeira foto:

Ora bem, eu nem sei por onde começar. Talvez pelo tecido estilo colcha/edredon. Não consigo. Não aguento este tecido. Há pouco mais de dois anos atrás era eu quem andava à procura de um vestido de noiva. E sempre que me tentavam impingir esta espécie de cetim almofadado, nem chegavam a entrar no provador. Causam-me arrepios só de pensar.

Depois podemos passar para os bordados dourados. Eu até gosto de dourado, mas estes são muito contrastantes, agressivos. Se fossem mais suaves, se existisse uma transição mais natural entre eles e o resto do vestido, até que se poderiam suportar. Mas não. Isso não era a Lucy! A conjugação das flores douradas com o tecido, os folhos, o balão da saia, o corpete, o véu, o penteado, as luvas... Deus do céu, que dor de alma.

Não há nada nele que se aproveite! E vamos falar daquele mini bolero/gola que ela traz ali nos ombros? É que só me apetece arrancar os cabelos de cada vez que olho para ele. Acho que ela conseguiu conjugar, num só vestido, todos os outros que usou na vida: os da Floribella (ela usava quase sempre um bolero ou eu sonhei?), os dos desfiles de Carnaval em que foi madrinha (não precisa de explicação, certo?), os das cantorias e por aí fora...

Não sei se já falei nas luvas, mas podia-lhes dedicar todo um capítulo. Primeiro: luvas? Segundo: sem dedos? Terceiro: luvas? Ai senhores que a minha alma está parva e isto parece um fato de Halloween, tal é o terror que está a provocar na minha pessoa. É incrível, eu acho que ela tem uma cara muito gira, mas nem sequer se consegue ver seja o que for por trás de toda esta "espampanância". E este não foi o casamento em que o noivo era jogador de futebol... agora pensem!
 

Não me vou pronunciar quanto à mega cauda (porque se ela fosse bonita, eu até ficava contente com ela), nem sequer quanto ao corpete apertado com aquelas fitas. Peço desculpa a quem gosta, eu acho do mais azeiteiro que há. Mas não consigo deixar de falar daqueles folhos. Era para quê? Para disfarçar a barriguinha de grávida? Não devia ser, porque eles estavam de lado e atrás. Aliás, o efeito era exatamente o contrário: criava ainda mais volume, punha-a ainda maior e não de uma forma elegante e bonita.

A minha única dúvida nisto tudo é: quem ou o que é que ela levava escondido na parte de baixo? Aquilo era capaz de albergar uma aldeia inteira...

Vou deixar passar os vestidos das meninas, porque não eram tão horripilantes quanto o da mãe. Mas já não consigo ignorar o fato branco com sapatos e cinto castanhos do noivo. No fim de tudo, o que vale é que só se estraga uma casa... 

Até amanhã*** 

Fotos: CM Jornal