terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Nos cinemas - #1

Olá malta!
Hoje começamos uma nova rubrica aqui no blog. Como o título indica, vou falar-vos um bocadinho de cinema. Sou uma amante de cinema, quase todas as semanas podem apanhar-me por lá (obrigada cartão NOS!!). Decidi escrever esta rubrica porque, quando temos dúvidas ao escolher que filme ver, deitamos sempre um olho ao que se escreve por essa internet fora. E dificilmente conseguimos encontrar uma crítica em que, efetivamente, percebemos alguma coisa do que estão a dizer. A verdade é que os grandes entendidos no cinema muitas vezes não estão de acordo com a maioria. Eu percebo que sejam opiniões muito melhor fundamentadas que a minha ou a de qualquer comum espectador, mas a verdade é que eu gostava de ver opiniões de pessoas "normais" quando chega a hora de escolher um filme. Sigo muito mais depressa a opinião dos meus amigos do que as estrelas que são dadas a determinado filme num jornal ou revista da especialidade.
E assim, cá estamos, na rubrica "No Cinema", feita por uma espectadora normal, com gostos normais que, simplesmente, aprecia a sétima arte.


Para começar escolhi o filme "Joy". Não foi o último que fui ver, mas isso é conversa para outro dia. "Joy" conta a história de uma mulher que, durante anos, viveu na sombra da sua família, deixando de lado os seus sonhos de infância: criar coisas. Então, decide apostar todas as suas economias, as que tinha e as que não tinha, na criação de uma esfregona que viria a revolucionar o mundo dos produtos de limpeza. Após um começo pouco feliz, Joy acaba por se tornar numa mulher de negócios super bem sucedida, criando um império milionário. É uma história baseada em factos reais. Joy é interpretada por Jennifer Lawrence. No filme entram, também, entre outros, Robert De Niro e Bradley Cooper, tal como no "Guia para um Final Feliz". 
Ora bem, eu confesso que achei o filme tão, mas tão, aborrecido, que me remexia na cadeira, ansiosa que chegasse ao fim. Não gostei nada, nadinha, nicles! A história é tão simples e foi, na minha opinião, tão mal contada. As personagens não têm qualquer importância, com exceção da própria Joy. Jennifer Lawrence não está mal mas também não é o melhor papel que já desempenhou. O argumento é aborrecido, a realização não tem nada de espetacular.
O Bradley Cooper tem um papel estupidamente secundário, entra em duas ou três cenas do filme. Podia ter sido ele ou qualquer outro ator. O mesmo sucede com Robert De Niro. 
Penso que a parte que teria mais interesse, e que não foi explorada, é a criação do império. O que o filme nos narra é a sua chegada ao sucesso, mas não como lá se manteve, que invenções criou, o que fez para se manter no topo, como construiu a sua fortuna. Eu percebo que seja um hino ao empowerment feminino, à dona de casa que se transformou nas mulheres de sucesso que a sua mãe vê na telenovela. Mas mesmo esse caminho é pobremente descrito, aborrecidamente explicado. 
Chegamos ao fim e não percebemos porque é que este filme é tão falado, como é que pode ter tão bons comentários entre os críticos, porque raio é que a Jennifer Lawrence está nomeada para o Oscar de Melhor Atriz. Não percebo, confesso que não percebo. 
É simplesmente um filme sobre uma mulher que criou uma esfregona. Nada mais. E isso é estupidamente aborrecido!

Nota final: 2 estrelas (em 5)

E vocês, já viram o filme? O que acharam? Fico à espera dos vossos comentários!
Até amanha***

4 comentários:

  1. Dani, resumiste tudo o que senti quando vi o filme! Achei o argumento muito fraco. O realizador, embora tenha tentado usar algumas referências, foi demasiado básico. As personagens são fraquinhas, mal construídas e interpretadas, e não criam qualquer ligação com o espectador. Aliás, o único momento em que senti alguma coisa, que não tédio, foi mesmo no fim quando a Joy oferece financiamento a uma mulher que lhe apresenta a ideia de negócio acompanhada do marido e do bebé. Essa sim, merecia mais o Globo de Ouro!

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    1. Olá CF! Obrigada por comentares! É bem verdade, este filme foi uma desilusão e, sim, a cena da mulher com o marido e o bebé deixa-te com vontade de saber mais acerca da verdadeira Joy. Mas era supostamente para isso que o filme devia ter servido... Enfim, melhores filmes virão***

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  2. Já tinha visto o Erin Brockovich, nao precisava de ver outra vez.

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    1. Loooool! É exatamente isso! Sempre em grande Maria Biju!***

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