segunda-feira, 3 de junho de 2013

Onde andam as crianças?

Bom dia alegria!
Como correu esse final de semana? As segundas feiras são, sem dúvida, os piores dias da semana! Mas não podemos viver sem elas...
No sábado foi o Dia Mundial da Criança e isso faz-nos sempre recordar os bons tempos em que não tínhamos responsabilidades e a nossa maior preocupação era a que é que íamos brincar no dia seguinte. Pois é, já lá vai o tempo em que comíamos 2 gelados por dia, brincávamos as bonecas e tínhamos 3 meses de férias...
E as crianças que ficaram famosas no cinema, por onde andarão? Será que continuam a trabalhar na indústria ou pura e simplesmente desapareceram? A Vogue encontrou algumas mas as legendas são imprescindíveis porque senão era quase impossível descobrir quem são!


Nome: Justin Henry
Catapulta para a fama: Billy Kramer em “Kramer contra Kramer” (1979)
Por onde anda agora: Com umas aulinhas de Dustin Hoffman, Justin Henry, que interpretou o pequeno Billy Kramer com apenas oito anos, tornou-se no mais jovem ator nomeado a Óscar da história, sendo visto como um fenómeno pela performance extremamente realista no título. Mas depois do sucesso estrondoso, pouco mais se seguiu na carreira de Henry, além de um pequeno papel em “Parabéns a Você” (1984). Apesar de continuar a fazer aparições ocasionais em cinema e televisão, Henry é hoje profissional dos media digitais e um afoito jogador de póquer.

Nome: Carrie Henn
Catapulta para a fama: Newt em “Aliens: o Reencontro Final” (1986)
Por onde anda agora: De tempos a tempos, surge no cinema uma daquelas crianças que sabemos que terá um futuro brilhante. Essa terá sido, eventualmente, a convicção de milhões de pessoas depois de assistirem à comovente performance de Carrie Henn como a jovem Newt em “Aliens”, quando tinha apenas nove anos. Às vezes, porém, estamos completamente errados. Henn, que não tinha qualquer experiência prévia, nunca mais voltou a ser vista na grande tela. Todavia, em todas as entrevistas que deu durante a promoção de “Aliens”, Henn reforçou que não tinha quaisquer intenções de voltar a representar. E assim foi.

Nome: Jake Lloyd
Catapulta para a fama: Anakin Skywalker em “Star Wars: Episódio I – Ameaça Fantasma” (1999)
Por onde anda agora: Apesar de ter iniciado oficialmente a sua carreira na representação com apenas seis anos na série televisiva E.R., Jake Lloyd é especialmente conhecido como “o miúdo que arruinou Star Wars”, combatendo taco a taco com Jar Jar Binks pelo lugar da adição mais odiada da saga dos sabres de luz. O talento para o negócio era pouco, muito pouco na verdade, e também não ajudou muito o facto de, aparentemente, os agentes de casting estarem embriagados quando o escolheram para o papel de Anakin. Lloyd, que parece ser mais um dos casos onde o crescimento estagnou algures a meio da infância, tornou-se num jovem adulto repleto de ressentimentos recalcados perante a saga que o deu a conhecer ao mundo. 


Nome: Edward Furlong
Catapulta para a fama: John Connor em “O Extreminador Implacável 2” (1991)
Por onde anda agora: Já lá vai o tempo em que podíamos recordar Edward Furlong como o rapaz que roubou a atenção a Schwarzenegger em “Extreminador 2”, ou que impressionou o mundo com um desempenho tocante ao lado de Edward Norton em “América Proibida “ (1998). Entretanto, Furlong cresceu para oferecer corpo e alma às drogas, tendo sido preso e internado em clínicas de reabilitação por diversas vezes. A sua carreira tem estado bem preenchida com trabalho, ainda que seja maioritariamente em filmes “pouco notáveis”.

Nome: Oliwia Dabrowska
Catapulta para a fama: A menina do casaco vermelho em “A Lista de Schindler” (1993)
Por onde anda agora: O seu papel no clássico de Steven Spielberg foi mais um símbolo do que propriamente uma personagem, o que não a torna menos icónica. Três anos depois da participação em “A Lista de Schindler”, Dabrowska selou a sua carreira cinematográfica com a participação num filme polaco. De resto, pouco se sabe dela, a não ser que mantém uma conta de facebook – o que, hoje em dia, não é dizer grande coisa.

Nome: Linda Blair
Catapulta para a fama: Regan MacNeil em “O Exorcista” (1973)
Por onde anda agora: À saída da infância e a entrada da adolescência, Linda Blair, uma jovem bastante popular no circuito publicitário, tinha o sonho de conquistar um lugar ao sol em Hollywood num filme da Disney, ou interpretando uma linda princesa. O tiro foi “ligeiramente” ao lado. Em 1973, Blair foi a escolhida entre 600 crianças para interpretar Regan MacNeil, a jovem possuída que fez história no cinema. À conta do papel, Blair recebeu ameaças de morte e inúmeros pedidos para rodar a cabeça. Não admira que, a partir daí, mesmo com a nomeação ao Óscar, a vida pessoal (e, consequentemente, também a profissional) se tenha aventurado numa violenta queda livre pouco auxiliada por uns paraquedas estragados.

Nome: Danny Lloyd
Catapulta para a fama: Danny Torrance em “Shining” (1980)
Por onde anda agora: Parece que este negócio de ser o protagonista infantil de um filme de terror agoira carreiras. Danny Lloyd foi escolhido para o papel do pequeno Danny Torrance devido à sua capacidade extraordinária de se concentrar por longos períodos de tempo. Stanley Kubrick foi tão protetor do rapazinho de 6 anos, que só vários anos mais tarde este soube que tinha protagonizado um filme de terror. Hoje Danny continua um indivíduo “concentradíssimo”, mas desta feita, na tarefa de ensinar ciências numa escola.

Nome: River Phoenix
Catapulta para a fama: Chris Chambers em “Conta Comigo” (1986)
Por onde anda agora: Em 1986, River Phoenix – irmão mais velho de Joaquin Phoenix – pasmou a crítica quando interpretou Chris em “Conta Comigo”, continuando a prometer como um dos mais completos jovens atores de Hollywood em “A Costa do Mosquito” (1986), “Indiana Jones e a Grande Cruzada” (1989) e “A Caminho de Idaho” (1991). Contudo, e apesar do sucesso futuro que se adivinhava, as atividades extracurriculares do jovem River começaram a levar-lhe a melhor, tendo sido encontrado morto em 1993, por overdose de speedball (uma espécie de cocktail mortal de cocaína e heroína). Apesar de não chegar aos 25 anos, River deixou uma marca no mundo do cinema e da música (que era alegadamente a sua verdadeira paixão), tendo inspirado músicas (Red Hot Chili Peppers, Nirvana e R.E.M), livros (Gus Van Sant) e créditos em filmes.

Nome: Michael Oliver
Catapulta para a fama: Júnior em “O Pestinha” (1990)
Por onde anda agora: Um dia, Michael Oliver foi “o” pestinha. Hoje é um orgulhoso budista de cabelos longos. Ultrapassadas as três décadas de idade, Oliver está desaparecido do meio desde 1996, quando a mãe resolveu processar a Universal Pictures por não querer aumentar o ordenado do filho e perdeu, tendo de pagar uma multa no triplo do valor à produtora.

Nome: Haley Joel Osment
Catapulta para a fama: Cole Sear em “O Sexto Sentido” (1999)
Por onde anda agora: “Era uma vez um dos garotos com mais potencial a surgir na história da Nova Hollywood”. Podia muito bem começar assim a biografia de Haley Joel Osment, um dos jovens atores mais promissores da década de 90, que se estreou com apenas seis anos em “Forrest Gump” (1994), e que foi catapultado para a fama cinco anos depois, com uma performance histórica, que o tornou um dos mais jovens nomeados a Óscar de sempre, em “O Sexto Sentido”. A entrada no séc. XXI parecia promissora com mais uma performance aterradora em “Inteligência Artificial” (2001), mas de um golpe, o jovem ator quase desapareceu do mapa mediático. Em 2006, voltou às manchetes pelas piores razões, quando se despistou de automóvel enquanto estava alcoolizado e na posse de marijuana. Nos últimos anos, Osment tem participado em várias produções independentes não tendo, contudo, reencontrado o caminho para o sucesso e aclamação que um dia conheceu.

Nome: Brad Renfro
Catapulta para a fama: Mark Sway em “O Cliente” (1994)
Por onde anda agora: Quando foi descoberto e contratado para protagonizar “O Cliente”, Brad Renfro era um rapazinho de 10 anos sem qualquer experiência de representação, à exceção de uma peça teatral escolar. Mas o início da carreira cinematográfica - que apesar de regular, nunca voltou a ser brilhante, se excluímos “Bully” (2001) - assinalou também o começo de uma vida privada de delinquência marcada por várias detenções, crime e consumo de droga. Infelizmente sem surpresa, Renfro morreu em Janeiro de 2008 por overdose de heroína.


Nome: Macaulay Culkin

Catapulta para a fama: Kevin McCallister em “Sozinho em Casa” (1990)
Por onde anda agora: Durante anos e anos a fio, Kevin McCallister animou os nossos Natais, e continua, mais de 20 anos passados, a povoar a televisão generalista quando a data comemorativa se aproxima. Macaulay Culkin, que foi capaz de fazer corar os mais engenhosos super-heróis, tornou-se um ícone infantil e tinha à sua frente uma promissora carreira cinematográfica de largos anos. Ou talvez não… Depois de em 1994 ter protagonizado “Richie Rich”, Culkin desapareceu do mapa enquanto se tentava descascar da imagem da criança modelo que, em apenas quatro anos, havia construído. O resultado foi pouco simpático: alheamento da família, um casamento relâmpago aos 18 anos e o desenvolvimento de uma apetência especial que lhe confere a habilidade de parecer entupido de estupefacientes a todas as horas do dia.
Apesar de um regresso promissor em 2003 com “Party Monster”, Culkin nunca conseguiu repor a sua carreira, que tem vindo a ser povoada por trabalhos de dobragem e pequenas participações em séries televisivas.
Textos e fotografias retirados da Vogue.xl.pt

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