quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Nos cinemas - #5

Oláááááá!
Estamos de volta com a rubrica "Nos Cinemas"! Os Óscars são já este Domingo e, confesso, ainda não consegui ver todos os nomeados para Melhor Filme... Mas esta semana, apesar de querermos muito ver o Deadpool, lá fomos ver o Trumbo porque não só tínhamos curiosidade pelo filme em si, como também pela personagem principal, Bryan Cranston, que está nomeado para Melhor Ator. E como o meu grupo de amigos, normalmente, faz apostas quanto aos vencedores dos Óscars, temos que nos manter informados para poder ganhar um jantar à pala dos outros =) Mas vamos lá falar do filme!


A história narrada centra-se no pós-Segunda Guerra Mundial, altura em que surgiu nos EUA um sentimento anti-comunista de rápida ascensão, associado a um sentimento de insegurança e histerismo. Quem era considerado comunista era perseguido, mal tratado e até preso. Dalton Trumbo era um argumentista de Hoolywood brilhante, com tendências liberais, que decide lutar por melhores condições de trabalho para os profissionais da indústria do cinema, desafiando os grande produtores e os donos dos estúdios.
Nessa altura é criada uma Comissão de Atividades Anti-Americanas para descobrir e punir todos os comunistas que, segundo aquela, praticavam uma ideologia perigosa e anti-americana. Trumbo e mais nove colegas seus são chamados a depor perante essa Comissão e recusam-se a fazê-lo, acabando por ir parar à cadeia. Depois de saírem percebem que os seus nomes, juntamente com vários outros, estão incluídos na chamada "Lista Negra": as pessoas são despedidas e ninguém lhes dá emprego por se encontrarem nessa lista. Trumbo, numa luta pela liberdade de expressão e de pensamento, mantém a sua profissão, continuando a escrever argumentos para filmes mas de forma anónima, inventando pseudónimos e chegando a ganhar dois Óscars com nomes falsos. Felizmente as mentalidades evoluem e, ao fim de alguns anos, a perseguição política terminou e os "comunistas" passaram a poder voltar à sua vida normal.
O filme relata uma história verídica e a prestação do Bryan Cranston é muito, muito boa. Este senhor é um ator de mão cheia e só é pena ter alcançado este estatuto tão tarde, graças à série Breaking Bad. As mudanças na sua personalidade, à medida que o tempo avança e as dificuldades surgem, são retratadas de forma muito realista e dramática. As personagens à sua volta estão muito bem construídas e contribuem, de forma muito ativa, para o brilhantismo do filme, da história e do próprio desempenho da personagem principal.
Quanto a uma possível vitória nos Óscars, acho que teve azar porque o Leonardo DiCaprio não pode, de forma nenhuma, perder este ano. Mas é um concorrente à altura. 
De resto, é um bom filme, com um ótimo argumento que une política com arte, sempre com um toque de humor à mistura. Recomendo, claro!

Nota final: 3,8 estrelas (em 5)

Quem é que já viu? O que acharam? Dêem-me a vossa opinião!
Até amanhã***  

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