6.ª Avenida: # 41 - Diário de Bordo: Milão

Bom dia alegria!

Está tudo pronto para o primeiro episódio de 2020 do Diário de Bordo? Ainda bem que sim, porque hoje vamos até... Milão!

Se acompanham o blog no Instagram deve ter percebido que fui fazer umas pequenas férias na passagem de ano, como já vem sendo habitual. Para nos despedirmos de 2019 escolhemos Itália e fizemos uma pequena road trip por 4 cidades: Milão, Verona, Bolonha e Turim. Foi um bocadinho a correr, é verdade, mas deu para ficar com uma vaga ideia de cada uma delas e dos seus pontos principais.

Começamos pela capital. Aterramos em Bérgamo e apanhamos um autocarro para o centro de Milão. custou € 7,00 e levou-nos até à estação central. Daí apanhamos o metro até ao nosso alojamento, o BB Hotels Aparthotel Desuite. Ficamos muito bem instalados e se conseguirem sair para a rua certa, o hotel fica muito perto da estação de metro. Foram umas 5 paragens até ao Duomo, super rápido.

Estava muito frio, especialmente quando o sol desaparecia (lá para as 17h já ficava escuro), por isso se forem lá nesta altura agasalhem-se bem e não fiquem muito tempo na rua. Como era passagem de ano estava tudo ainda iluminado, havia árvores de natal e luzinhas por todo o lado.

Depois de almoço (chegamos ao 12h30 e estávamos esganadinhos de fome quando nos sentamos para comer às 16h00...) percorremos a Piazza del Duomo e seguimos até ao Castelo Sforzesco. Sabíamos que entre as 18h e as 19h havia umas projeções na torre do castelo acerca do Leonardo DaVinci que não queríamos perder. E conseguimos assistir sem qualquer problema (a projeção é relativamente curta e vai-se repetindo durante toda a hora).

Voltámos para a zona do Duomo e fomos visitar a Galleria Vittorio Emanuele II. É, na verdade, um cruzamento de ruas com tectos de vidro que alberga as melhores marcas de luxo do Mundo. No chão, no centro da Galleria, há o mosaico de um touro. Reza a lenda que, para se ter sorte, deve-se colocar o calcanhar direito nos testículos do touro e girar sobre si mesmo. O ideal é à meia noite do dia 31 de Dezembro, mas vamos acreditar que pode ser em qualquer dia... 😂

No dia seguinte já não estávamos em Milão, mas voltamos no último, pois o voo de volta saía de Malpensa (btw, saiu com 3 horas de atraso! Obrigada TAP pela seca descomunal...). E, portanto, na volta, tínhamos dois grandes objetivos: ver o Teatro alla Scala e visitar o Duomo por dentro.

O primeiro foi facilmente resolvido pois não estava quase ninguém na fila. Pagamos € 9,00 e fizemos uma visita ao Museu (sem guia ou audioguia), à sala onde a malta se junta nos intervalos da ópera e a um dos camarote, de onde pudemos ver a sala em todo o seu esplendor. Vale bem a pena a visita, não só porque podemos ficar a conhecer um pouco mais da história de uma das mais importantes (se não a mais importante) sala de espetáculos do Mundo, como também temos a oportunidade de espreitar o teatro em si.

Não há dúvida que, se quisessem ter um estatuto social elevado, em Itália e na Europa em geral, tinham que ter um camarote no Scala. As famílias mais importante compravam efetivamente aquela parte do teatro, como investimento imobiliário. Posteriormente isso deixou de ser possível e o Scala tornou-se um pouco mais democrático e menos aristocrático. Hoje é possível ver uma ópera por cerca de € 150,00. Tive pena de não puder assistir, mas um dia hei-de lá voltar.

Por fim lá conseguimos visitar o Duomo, após uma longa fila de espera para comprar o bilhete. Como tínhamos pouco tempo compramos apenas o acesso à catedral, que custou € 3,00. Obviamente, aquilo é incrível. A altura do teto, os painéis, os vitrais, o altar, as colunas trabalhadas, o chão, as estátuas, tudo é incrível. Não foi a catedral mais bonita que já vi, mas foi sem dúvida uma das mais imponentes.

Não ia com grandes expectativas para Milão porque já me tinham dito que não era nada de especial. Essencialmente achei que tive muito pouco tempo para conhecer a cidade, por isso não posso dar uma opinião muuuuito fundamentada. O que vi, gostei, mas acho que não haveria muito mais para ver. Por isso é pouco, para quem conhece já algumas cidades italianas, como Roma, Florença ou Veneza. Mas o melhor é sempre a comida, essa nunca desilude 😋😂