quarta-feira, 6 de março de 2019

# 4 - Séries: The Umbrella Academy

Bom dia gente!
Que tal esse Carnaval? Muita folia ou nem sequer saíram de casa? Ontem o dia esteve péssimo, mas, na noite de segunda para terça esteve-se muito bem na rua, não tivemos frio nem nada. Acho que já viram no Instagram que fui mascarada com os meus amigos ao estilo "La Casa de Papel". Não foi muito original, estava muita gente igual, mas divertimo-nos imenso e isso é que importa...
Por falar em séries da Netflix, hoje venho cá falar-vos de mais uma: The Umbrella Academy! Confesso que não estava propriamente animada para a ver, mas o homem lá de casa adora tudo o que esteja relacionado com super heróis, por isso, lá fiz o esforço. E ainda bem, porque adorei a série!


A história é meia louca: sete crianças (Um, Dois, Três, Quatro,  Cinco, Seis e Sete ou Luther, Diego, Allison, Klaus, Five, Ben, Vanya) foram adotadas por um excêntrico milionário, após terem nascido repentinamente de mulheres que não estavam grávidas até o momento do parto. Ele percebe que eles têm poderes, treina-os para combaterem o crime e cria a The Umbrella Academy.

O Um (Luther) tem força sobre humana e passou os últimos quatro anos na lua; o Dois (Diego) domina o lançamento de facas e continua a combater o crime, mas sozinho; a Três (Allison) têm a capacidade de mudar a realidade lançando rumores e é uma atriz muito famosa. O Quatro (Klaus) fala com os mortos e, para deixar de os ouvir, passa a vida bêbado ou drogado; o Cinco (não tem nome) viaja no tempo; o Seis (Ben) já morreu; e a Sete (Vanya) é uma violinista sem qualquer poder. Os poderes não são especialmente espetaculares e não têm graaaande influência do desenrolar da história (com exceção de uma ou outra altura).
 
Com o passar dos anos, a vida leva-os para diferentes direções e, já em adultos, são obrigados a juntar-se com uma missão muito simples: salvar o Mundo. Quando se reúnem, os irmãos praticamente odeiam-se uns aos outros, são completamente diferentes, não se vêem há anos, mas têm algo em comum: a família disfuncional que partilham.

Depois de terem tido uma infância dedicada ao combate do crime, acabam por seguir vidas separadas, longe da ribalta de outrora. Uns deixaram de usar os poderes e até os tentaram eliminar, outros usaram-nos de forma errada e isso acabou por contribuir para uma vida que não pretendiam. A história parece girar à volta de um deles e das descobertas que fez, mas depois há um twist muito engraçado (aliás, vários, pelo caminho) e as coisas não são nada do que estávamos à espera!

O que, aparentemente, é uma historia de super-heróis transforma-se numa divertida, intrigante e muito bem conseguida série. A banda sonora é magnífica e algumas personagens são simplesmente deliciosas. O Klaus é, sem dúvida, a minha preferida e já gostava bastante do ator quando protagonizava a série Misfits (que também está disponível na Netflix).

Há, ainda, uma quantas personagens secundárias maravilhosas, como dois assassinos do futuro, Hazel e Cha-Cha, que são contratados para uma missão e que vão acompanhar toda a trama do início ao fim, em cenas estupidamente bem realizadas, com textos ainda mais engraçados e performances muito bem conseguidas.

Na minha opinião, a parte mais gira é a personalidade de cada um deles, a forma como se relacionam e de como, apesar dos poderes, são tão humanos como qualquer um de nós, com os mesmos problemas pessoais e de família.
 
A série termina deixando muitas questões no ar e com a certeza de que a segunda temporada está a caminho. E ainda bem, porque já estou ansiosa que volte! Fiquem com o trailer:


Mesmo que não sejam fãs de super-heróis, nem de este tipo de séries, dêem-lhe uma oportunidade. Porque acho que vão mudar de opinião 😉
Até amanhã***

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