sexta-feira, 8 de junho de 2018

#19 - Diário de Bordo: Dublin!

Bom dia e boa sexta!
Terminamos a semana com uma das vossas rubricas preferidas aqui do blog: o Diário de Bordo. Para quem não sabe o que é, eu explico: esta é a rubrica em que eu partilho as minhas experiências de viagens, em Portugal e noutros países. Espero que vos ajude a organizar as vossas próximas aventuras, a conhecer novos lugares e a ficar com o bichinho das viagens. Bora lá!

A última viagem que fiz foi no fim de semana passado. O boy estava em Dublin em trabalho e achamos que seria um desperdício eu não ir lá ter com ele. Estava um pouco ansiosa e receosa porque era a primeira vez que me aventurava sozinha. Ele foi no feriado, na 5.ª feira e eu fui ter com ele na 6.ª. Fui pela Ryanair que, como tem sido hábito, saiu uma hora depois da que estava marcada. A política das malas, agora, também é diferente. Só quem tem "Prioridade" pode levar consigo as duas malas, a de mão (55x40x20) e a bolsa (35x20x20). Quem não tem, só pode levar consigo, dentro do avião, a bolsa pequena, sendo que a mala maior vai para o porão gratuitamente. Mesmo que só levem uma de mala de mão, ela vai para o porão. 

Correu tudo bem, foi super tranquilo. Bem, depois de lá chegar tinha algum tempo livre sozinha, por isso decidi apanhar o autocarro para o centro e depois fazer o caminho para o hotel a pé. Como levava uma mochila relativamente leve, não foi muito difícil. Logo à saída do aeroporto têm vários autocarros e um balcão onde comprar os bilhetes. De lá até à O'Connell Street, mesmo no centro de Dublin, são € 7,00 pela Aircoach. O autocarro fez só duas paragens e demorei cerca de 40 minutos a lá chegar. 

A cidade é muito agitada, estava muita gente a passear, felizmente estava um tempo ótimo e as pessoas são super simpáticas! Tem muitos espaços verdes, muitos parques, montes e montes de lojas giras, casinos, cafés, bares, restaurantes. Tem zonas mais modernas, com arranha céus e prédios espelhados, onde é a sede europeia da Google e do Facebook, e outras mais medievais, com casinhas em tijolo e fachadas cobertas de flores. Tem um rio no meio da cidade, o rio Liffey, que se pode atravessar através de várias pontes. Mas neste dia não vi muita coisa, andei mais dar uma visualizadela geral e a programar o próximo dia.

No dia seguinte saímos cedo do hotel (que ficava colado ao Herbert Park) e compramos um bilhetes para o Hop on Hop off. Somos muito fãs destes autocarros, sobretudo quando ficamos pouco tempo nas cidades, não só porque é uma forma fácil de nos deslocarmos, como também podemos ouvir as explicações dos guias acerca dos locais. Fizemos uma volta completa para conhecer a cidade e saímos no Trinity College, a Universidade de Dublin, onde estudaram grandes personalidades como Oscar Wilde ou Samuel Beckett. Compramos o bilhete para poder entrar na biblioteca, a atração mais famosa da universidade, e fizemos um pequeno tour com um dos alunos que nos ia contando a história daquele lugar. Ainda apanhamos um casamento na igreja da Universidade e foi super giro! Lá só podem casar alunos ou ex-alunos (pelo menos um dos noivos tem que ter estudado lá) e desde que o façam até 5 anos após terem concluído os estudos. Sem pressão...

Mas a biblioteca é que nos deixou completamente de boca aberta. Atualmente, a parte antiga (Old Library) é apenas uma atração turística, mas os alunos podem requisitar qualquer livro de lá, que lhes é entregue numa sala especial e só durante um certo período de tempo. É a maior da Irlanda e recebe um exemplar de todos os livros publicados no Reino Unido, de forma gratuita, por imposição legal. A biblioteca estende-se por vários edifícios, mas só um deles é visitável. A sala principal é gigante (65 metros), tem dois andares repletos de livros raros, primeiras edições, relíquias inimagináveis e valiosas. É, efetivamente, algo a não perder quando estão em Dublin.

Outra coisa que vimos foi a fábrica da cerveja Guinness. Eu, que nem sou fã de cerveja, gostei bastante desta visita. Antes de mais: comprem os bilhetes pela net, pois quando lá passamos de manhã a fila era gigantesca! Compramos através do telemóvel e foi bem mais tranquilo. Lá explicam-vos toda a história da cerveja e do seu criador, os ingredientes, a preparação, o marketing, como provar, como tirar, como beber. E no fim têm direito a um pint de Guinness numa sala no 6.ª andar, totalmente envidraçada, onde conseguem ver Dublin em todo o seu esplendor. Muito fixe!

Mas o que seria de Dublin sem a sua zona mais famosa: o Temple Bar. É a zona dos bares, onde se concentram milhares de turistas e locais para beber um copo, dançar e divertirem-se. Mantém a traça original dos edifício, a tal parte medieval, e os bares são muito giros, enfeitados com flores nas janelas e nas fachadas. Há um bar chamado Temple Bar, enorme, com várias salas diferentes, mas há muitos mais à volta, talvez menos turísticos, mas mais típicos. Despedidas de solteiro abundam por aqueles lados e é fácil perceber porquê. Jantamos no Merchants Arch, um restaurante/pub com música ao vivo e divertimo-nos imenso.

O que também não podem perder são as catedrais, da Santíssima Trindade e de St. Patrick's, os parques de St Stephen's Green e Merrion Square, com a estátua de Oscar Wilde, os vários museus existentes (Arte Moderna, História Natural, Galeria Nacional, entre outros), destilarias de whiskey, a prisão de Kilmainham Gaol, entre várias atrações. Espero lá poder voltar um dia para ver o que não tive tempo. Recomendo, a 100%!

Há muitas portas pintadas na cidade. Dizem que é para os bêbados, à noite, quando chegam a casa saberem qual é a deles! Ahahah!

A Campanile, no Trinity College, uma torre com dois sinos: reza a lenda que se passares por baixo da torre e o sino tocar vais reprovar nos exames!

Escultura Sphere within Shere, cujos exemplares estão espalhados por vários sítios, como no Vaticano.

Um jogo de criket na universidade

A Old Library (a qualidade da foto não está grande coisa, mas dá para perceber a grandiosidade do edifício)

Old Library

Old Library

Old Library

A Guinness Storehouse

A aproveitar para descansar após a visita e beber o pint de Guinness

Temple Bar

Temple Bar

Ha'penny Bridge, uma das principais pontes pedonais sobre o Rio Liffey

O resturante/pub onde jantámos mesmo à entrada de Temple Bar

O jantar já ia a meio quando me lembrei de tirar a foto, lool! Hot chicken wings e Cabbage & Bacon. Tudo muito bom!

Estátua de Oscar Wilde no parque de Merrion Square

Espero que tenham gostado de Dublin tanto quanto eu!
Bom fim de semana e até segunda***

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