terça-feira, 20 de outubro de 2015

# 46 - Road to Happiness (Parte II)

Olááááá!
Estou de volta para vos contar mais umas coisinhas acerca do meu casamento que já foi quase há um mês! Nem acredito como o tempo passa rápido! Parece mesmo que foi ontem... É estranho porque não conseguimos parar de falar do dia, de como correu tudo como queríamos, não paramos de reviver os momentos com os convidados, de ouvir histórias engraças de que nem nos apercebemos. Mas vamos lá ao que se passou no Big Day!

"Era sexta-feira, véspera do nosso casamento. Depois de confirmar que tínhamos feito tudo o que constava na nossa lista de tarefas, sentamo-nos no sofá de nossa casa e respiramos fundo. Está feito, está tudo pronto, venha ele! Despedi-me do noivo com um "até já" e ele foi para casa dos pais. Fiquei sozinha na nossa casa a aproveitar os últimos momentos enquanto solteira. Na verdade, eu já não era solteira há muito tempo...
Entretanto chegou a minha mãe. Trazia o meu vestido, o dela, o da minha irmã e os das minhas sobrinhas. No dia seguinte todas se iam vestir lá em casa. Mas havia novidades... A minha irmã estava completamente sem voz, afónica. Não havia grande problema se ela não tivesse que ir ler no dia do casamento!! Para além disso tinha caído e esmurrado um ombro inteiro. Ora, não só se magoou como desfez o pouco do corpo que ficava à mostra com o vestido... lol! A rapariga não estava com sorte... Rapidamente arranjei uma substituta para a leitura, uma das minhas queridas damas de honor e amiga de longa (longuíssima!) data foi a escolhida e cumpriu muito bem a sua função =)
A outra novidade era que a costureira tinha estado a acabar os vestidos até há meia hora atrás. Eram 23h. Imaginem o pânico da minha mãe e irmã quando perceberam que faltavam poucas horas para o casamento e não tinham vestidos... E isto talvez explique um pouco do que se passou no dia seguinte...
Bem, penduramos os vestidos todos, despedimo-nos e eu fui dormir. No dia seguinte queria acordar cedo, tomar o pequeno almoço, tomar banho e ainda ir comprar umas bolachinhas para a malta que ia lá a casa. Acordei sem pinta de sono, cheia de vida e energia. O sol estava escondido atrás de uma espessa camada de nevoeiro e assim se manteve no Porto. Só não queria que chovesse. E não choveu!
Fiz tudo o que era suposto. Às 10h00 tocam-me à campainha. Tinha o cabelo enrolado numa toalha, a cara deslavada e só meia vestida. Só era suposto começar a chegar gente às 10h30. Roguei pragas a quem tinha chegado mais cedo sem avisar! Fui à porta e era uma senhora que eu não conhecia com um enorme ramo de rosas brancas com um cartão do meu noivo! Quase me desfiz num choro mas aguentei, forte, sabe-se lá como! Não podia começar logo a chorar ali! Entretanto chegou a minha mãe e o meu irmão que tinham ido buscar as flores: o meu bouquet, duas coroas para as minhas sobrinhas, cinco ramos para as damas de honor, um para oferecer à N.ª Sra.ª e um para atirar. Estava tudo divinal. Tinha feito a encomenda na Maison des Fleurs e superou todas as minhas expectativas. Estava tudo mais do que perfeito!
Às 10h30 chegou o João, o meu cabeleireiro e começou a fazer a sua magia. Entretanto chegou a Bárbara, a minha maquilhadora, e as damas de honor que também iam ser maquilhadas por ela. Iniciou-se, assim, uma maratona de cabelos e maquilhagem que se prolongou por algumas horas, sempre com resultados magníficos. Por fim chegou a malta do audiovisual. O fotógrafo e os videografos, a muito custo, conseguiram enfiar-se em nossa casa (que é minúscula, entenda-se!) e fazer o seu trabalho que estou mega ansiosa para ver mas tenho a certeza que está espetacular.
O culminar do caos chegou quando me disseram que eu tinha que me ir vestir rapidamente porque tinham que sair para ir fotografar e filmar a malta que estava a chegar à Igreja. Portanto, a minha mãe e irmã tinham que estar prontas. Foram-se vestir. E nunca mais saíam do quarto. Os nervos começaram a subir e irrompi pelo quarto dentro, procurando perceber porque estavam a demorar tanto! E a resposta chegou quase num grito de desespero: o fecho do vestido da minha mãe tinha-se estragado. Não havia maneira de o abrir ou fechar, nada, não se mexia. Eram 13h00. O casamento ia começar às 14h00 e a minha mãe estava oficialmente sem vestido. Solução: ir buscar a costureira à casa, trazê-la à minha e ela que resolvesse rapidamente aquilo. E assim foi. Mas entretanto eu tinha mesmo que me vestir. Fui, então, vestida pela minha irmã e por outra daminha de honor maravilhosa que manteve a calma neste cenário de stress absoluto. Botãozinho a botãozinho lá fomos, calcei os sapatinhos, coloquei a liga e os brincos e estava pronta. A costureira solucionou o problema e estávamos prontos para sair. O problema é que já eram 14h10... Estava atrasada. Os telefones não paravam de tocar! O noivo estava a stressar. Queria saber porque não chegávamos, mas as chamadas caíam e ninguém conseguia falar com ele. Enviamos mensagem, estamos a sair. Estava toda a gente atrasada mas pronta, linda e maravilhosa!"


Ainda não tenho fotos oficiais, mas aqui podem ver as flores, o vestido, os brincos, o cabelo e a maquilhagem. O vestido é este mas com algumas alterações nas costas. Ficou assim:


Os sapatos vocês já conhecem daqui e para o cabelo esta foi a inspiração:


Para mais pormenores não percam o próximo capítulo desta aventura, porque nós também não! =)
Até amanhã***

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