terça-feira, 31 de outubro de 2017

Prontas para o combate?

Olá olá olá!
Estas terças com sabor a sextas são uma maravilha, não acham? A malta até fica com uma motivação extra para o trabalho :)
Hoje venho falar-vos de mais uma tendência desta estação Outono/Inverno, que talvez seja a mais versátil de todas: as botas rasas, pelo tornozelo ou ligeiramente acima, que vos fazem lembrar um motoqueiro ou um soldado. Têm fivelas ou cordões e um ar grosseiro, de quem aguenta este mundo e o outro. E apesar desse ar mais agressivo ficam perfeitas com vestidos fluídos ou kimonos. Obviamente que também conjugam na perfeição com calças de ganga e t-shirts de bandas, mas essa dica vocês já sabiam. São usadas por todas as celebridades, ultimamente, em conjugações mais ou menos esperadas, mas sempre cheias de estilo. Ah, e não são exclusivamente pretas. Há muitas com bordados, com estampados, com pérolas ou em tons metalizados. São, sem dúvida, uma das peças a investir nesta estação.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Fifty Shades of Blue

Olá a todos!
O post de hoje é sobre maquilhagem. Na estação quente uma tendência começou a renascer. Muitos pensaram que desapareceria ainda antes do frio chegar. Apesar de, efetivamente, pelo menos por estes lados, ainda não estar frio, certo é que já chegamos ao Outono. E a tendência, em vez de desaparecer, só aumentou.
Muuuuito adorada nos anos 80, a maquilhagem em tons de azul está de volta. Voltou com pezinhos de lã e começou a aparecer em linhas suaves e discretas debaixo do olho. Mas, rapidamente, subiu para a pálpebra, ganhou tons elétricos, apareceu em desfiles e conquistou o coração das famosas.
Eyeliners, sombras, pigmentos, lápis: estes são os vossos melhores aliados para esta tendência. Os tons variam entre os mais profundos, em azul bem escuro, e os pastel ou azul turquesa. 
Podem optar por um look mais discreto e apenas aplicar um pouco de sombra ou lápis por baixo das pestanas inferiores, podem fundi-lo num smokey eye bem sexy ou abraçá-lo em todo o seu esplendor.
Fiquem com alguns produtos que vos poderão ajudar a alcançar o efeito pretendido e alguns looks para inspiração!





sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Índios ou cowboys?

Bom dia e boa sexta!
Hoje venho falar-vos de uma das tendências desta estação que, na minha opinião, vai gerar muita controvérsia: o estilo western. Franjas, texanas, ponchos, cintos, gangas, lenços, chapéus, todo um conjunto de pormenores, que nos levam para um filme do Velho Oeste, vão estar presentes em várias peças desta coleção Outono/Inverno. E se numas as referências são mais subtis, noutras são bastante óbvias. 
Esta inspiração requer uma boa dose de atitude e boa disposição, mas não tem que ser apenas usada em looks mais descontraídos. É possível, com este estilo de peças, criar um coordenado de trabalho. Nestes casos devem-se concentrar em pequeno pormenores, como um cinto com uma fivela grossa ou um casaco com franjas e deixar as texanas vermelhas para o fim de semana, ahahahah!
Bora meter uma palha na boca e ir dar uma volta a cavalo? (eu passo, claro... não me dou bem com esses bichos...)

€ 55,95 - Stradivarius

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Mango: coleção de Festa!

Olá minha gente!
Já falamos por aqui que faltam 2 meses para o Natal e, com ele, vêm as festas e jantares, a passagem de ano e todos esses eventos que nos obrigam a dar um up no vestuário. Para esta altura normalmente apostamos numa peça com brilho ou feita de um material que não usamos tanto no dia-a-dia, como o veludo ou os tecidos metalizados. A pensar em nós e nesses dilemas, a Mango lançou a sua coleção de festa, onde podemos encontrar vestidos, bodies, calças, blazers, sapatos e botas, brincos, malas e muitos outros acessórios. O prateado e os brilhos são uma constante, bem como o veludo, o pêlo e a renda. As peças são femininas, fluídas e glamorosas. Os acessórios podem ser os protagonistas do look ou um complemento mais discreto, consoante o que procuramos, mas os brincos XL estão por todo o lado.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

# 15 - Diário de Bordo - Tailândia (Ko Phi Phi Don)

Olá olá olá!
Hoje é dia de voltarmos ao meu, que já é vosso, Diário de Bordo. Continuamos a aventura pela Ásia e, mais concretamente, pela Tailândia. Se, no último episódio, fomos a Phuket e a Ko Phi Phi Lee, hoje vamos até à outra ilha: Ko Phi Phi Don.
Ao contrário da anterior, nesta podemos pernoitar, há vários bares, restaurantes, hotéis. É uma ilha cheia de animação, adorada por uns e, por ter muita gente, odiada por outros.

Como já sabíamos que assim seria, escolhemos um hotel que nos isolasse um pouco da confusão, pois já tínhamos estado em Phuket e, agora, queríamos descansar um pouco. A viagem já ia longa, muitos quilómetros percorridos, muito suor derramado. Só queríamos ficar "de molho", a apanhar sol, comer bem e fazer massagens :) Ainda hoje me parece um bom plano. Daí que tenhamos escolhido um dos melhores resorts da ilha. Chama-se Phi Phi Island Village Beach Resort. Fica numa parte da ilha apenas acessível por barco, o que previne imediatamente as confusões. Só vai para ali quem fica hospedado naquele hotel.

Mas voltemos ao início. No dia anterior tínhamos ido fazer o cruzeiro a Ko Phi Phi Lee e quando regressamos, no final do dia, apercebi-me que tinha um escaldão. Mas um escaldão daqueles! Apesar de ter colocado protetor solar e de, no barco, ter estado sempre protegida, a verdade é que passei várias horas na água, ao sol. O pior eram as costas. Depois percebi o que aconteceu. Ao fazer snorkling ficamos com as costas totalmente expostas. Mas como estamos dentro de água não sentimos o calor. Posso-vos dizer que foi uma noite muuuuito complicada...

No dia seguinte acordamos cedo porque tínhamos que apanhar o ferry. Quando compramos o bilhete para o barco incluímos o transfer do hotel até à marina, para não estarmos preocupados com isso. Saímos cedo (como sempre) e apanhamos o primeiro ferry até Ko Phi Phi Don. Ia cheio. Na viagem, o barco faz algumas paragens, para que as pessoas possam ver, à distância, os spots mais importantes de Ko Phi Phi Lee. Temos que passar por lá para chegar à segunda ilha, por isso é simpático, para quem não faz o cruzeiro que nós fizemos, ter a oportunidade de tirar uma foto (ainda que de longe) à Maya Bay e afins.

Chegamos ao Tonsai Pier, o porto de Ko Phi Phi Don, no final da manhã. O ferry demora umas duas horas. Estávamos já com alguma fome e sabíamos que, assim que apanhássemos o barco para o hotel, não havia mais nada à volta e tínhamos que comer no resort. Por isso achamos melhor almoçar ali. Para sair do porto têm que pagar uma espécie de imposto local, que custa 20 baths (cerca de € 0,50). Fica bastante confuso porque os barcos chegam ao mesmo tempo e é muita gente, cheia de pressa, a tentar passar para o outro lado. Tenham calma, a praia chega para todos. Mais ou menos...

O porto é bastante animado, tem montes de restaurantes, lojinhas, agências a vender todo o tipo de excursões e cruzeiros. Ko Phi Phi Don é ideal para quem se quer divertir, beber uns copos e dançar. Há muitos "booze cruises", ou seja, festas em barcos com muito álcool e música. Mas também é possível o oposto. Só têm que escolher bem.

Enquanto atravessávamos o porto para ir almoçar, fomos deitando um olho aos preços dos barcos para nos levarem para o hotel. Iam desde os 200 baths (€ 5,00 por pessoa) aos 800 (€ 20,00) como nos chegaram a pedir. Percebemos logo que aquilo não ia ser fácil e que tínhamos que ter muito cuidado para não sermos enganados. Acabamos a almoçar numa pizzaria, que o nosso estômago precisava de um descanso da comida asiática.

Na volta para o porto vimos um senhor com uma t-shirt com o nome do hotel. Fomos falar com ele. Perguntámos se nos levava e quanto custava. Confirmou a nossa reserva, deu-nos uns guarda-chuvas para nos protegermos do sol e disse que não era nada. Ficamos maravilhados, isto sim, era classe!
Esperamos uns dois minutos e chegou o nosso barquinho. São os chamados long tails, os barcos tradicionais da tailândia, que vemos em todas as fotografias. Normalmente são decorados com flores e fitas coloridas na proa. São pequenos, cabem umas 6 a 9 pessoas, no máximo. Conseguem chegar mesmo até à praia.

Lá fomos os 4, naquele barquinho lindo, percorremos quase toda a costa Este da ilha e chegamos ao nosso hotel. O long tail atracou na praia, vieram-nos buscar as malas e a nós e levaram-nos para uma sala ao ar livre, virada para o mar. Trouxeram-nos uma bebida fresca e mandaram-nos aguardar. Fizeram o check in e atribuíram-nos os quartos. Depois veio um empregado do hotel, com um daqueles carrinho de golf, para nos levar aos bungalows. Foi super giro e percebemos que o resort era enorme. 

O nosso bungalow por fora parecia, apenas, uma casinha de madeira. Por dentro, esqueçam. Um quarto magnífico, com uma casa de banho fantástica e uma espécie de closet. Fiquei maravilhada. Depois de nos instalarmos fomos logo para a piscina maior, beber uns cocktails e marcar as massagens para o dia seguinte. Não podia perder a oportunidade de fazer a verdadeira massagem tailandesa. Ficamos o dia todo entre as piscinas e a praia que se desenrolava à nossa frente e não tinha fim. À tarde a maré vazou e pudemos ir passear pela água até bem longe. Terminamos o dia na piscina mais calma, nas espreguiçadeiras dentro de água, a ler um livro e a dormitar. Que bem que me soube. A tranquilidade era fabulosa.

Jantamos no restaurante tipo buffet, um dos vários que o hotel tem. Estava tudo delicioso. Ficamos mais um pouco à conversa, no lounge, mas estava na hora de ir dormir. O pior foi encontrar o quarto outra vez. Andamos um pouco perdidos, com os telemóveis a fazer de lanterna e, eu confesso, cheia de medo que me aparecesse um bicho gigante qualquer, ali quase no meio da selva... Depois de algum tempo lá encontramos os nossos bungalows.

No dia seguinte de manhã tomamos um pequeno almoço maravilhoso, cheio de fruta fresca e coisas boas, e ainda deu tempo para dar um mergulho na piscina antes da massagem. Fizemos uma das tradicionais. Ainda me doíam imenso as costas por causa do escaldão, mas olha, tinha que ser. O local era fantástico: mesmo em cima da praia para desfrutar da massagem enquanto te perdes no horizonte. Sais de lá completamente relaxada, com todos os teus ossinhos estalados, completamente "descomprimida". A massagista penteou-me o cabelo, fez-me massagem nas mãos, nos pés e na cabeça, para além das costas (onde me magoava a pele queimada de uma maneira atroz, mas depois soube bem).

Depois da massagem fomos para a praia, onde ficámos a descansar e a aproveitar o calorzinho bom daquela terra. Tínhamos que sair ao meio dia, mas não queríamos ir embora. Ficamos mesmo até ao último minuto, até já não dar mais. Trocamos de roupa numa das casas de banho exteriores e lá fomos nós, novamente no long tail até ao porto. Apanhamos o ferry de volta a Phuket e, daí, um transfer para o aeroporto. Estava na altura de nos fazermos ao caminho para o último destino. 

Ficamos com muita pena de só lá termos passado um dia e meio e, se fosse hoje, tínhamos arranjado forma de ficar lá mais tempo. O hotel era fantástico, a praia maravilhosa e deu mesmo para recuperar as energias. Recomendo a toooooda a gente que queira descansar que fique neste hotel. É qualquer coisa...

Tonsai Pier

Tonsai Pier

O nosso long tail

As flores e as fitas do barco

O resort visto do mar

O cocktail à chegada

O lounge (foto retirada de http://phiphiislandvillageresort.h-rez.com)

Arranjo de flores naturais no lounge. No dia seguinte já estava diferente!

A vista de cima (foto retirada do booking)

A vista da piscina maior (foto retirada do booking)

O nosso bungalow era muito semelhante a este (foto retirada do booking)

A casa de banho também era muito semelhante a esta (foto retirada do booking)

Caminhas boas na piscina mais pequena (foto retirada do booking)

Vista da piscina maior

Na piscina mais pequena, mas sempre dentro de água

A bela da massagem tailandesa...

A praia do hotel

Isto dá cá umas saudades e uma vontade de voltar... Ai, ai!
Próximo destino: Saigão (Ho Chi Minh)! Bora lá?
Até amanhã***

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Primark x Disney: coleção de Natal

Bom dia, malta!
Eu sei que está calor, mas faltam exatamente 2 meses para a véspera de Natal. Daqui a 2 meses vamos estar debaixo de mantas, quentinhos, a abrir presentes, a comer rabanadas ou bolo rei. Daqui a 2 meses jantamos bacalhau e a casa estará decorada com renas, bonecos de neve e o belo do Pai Natal.
E como já falta tão pouco tempo, preparem-se porque, independentemente do sol que brilha lá fora, as árvores de natal vão começar a sair das arrecadações. Os shoppings vão-se iluminar e as canções natalícias estarão por todo o lado. 
Para começarem já a entrar no espírito, venho falar-vos da nova colaboração entre a Primark e a Disney que vocês vão amar: são decorações de Natal, inspiradas nos diversos filmes Disney, como a Bela e o Monstro, o Winnie The Pooh ou Frozen, e nas suas personagens, como o Bambi, o Mickey ou a Minnie.
Há bolas para a árvore, canecas, toalhas, botijas de água quente e outros ornamentos que vão deixar a vossa casa ainda mais mágica. E tudo, obviamente, com os preços fantásticos a que a Primark já nos habituou. 

Conjunto de 6 ornamentos - € 5,00

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Temos que falar sobre isto #2

Bom dia e boa semana!
Para começarmos em grande, nada melhor que um "Temos que falar sobre isto", não acham? E de que é que temos que falar hoje? Do vestido de casamento da Luciana Abreu.
Ora, como sabem (e se não sabem, deviam saber... shame on you!), a Lucy casou este sábado com um moço chamado Daniel Souza. Até aqui, nada de especial. Nada de espetacular para comentar. O casamento foi numa igreja do Estoril (sim, parece que com o Djaló só casaram pelo civil...), não estiveram presentes muitos convidados, nem muitas caras conhecidas.
Agora, o que não passou despercebido a NINGUÉM (porque acho que se conseguia ver da lua) foi o vestido da noiva.
Vi no facebook que foi exclusivamente criado para a Lucy, de raiz, ao gosto dela, pela loja Amour Glamour by Noivos de Gondomar. Até se diz que foi ela que o desenhou. Pronto, assim não podemos acusar a loja, isto foi tudo obra do belíssimo "gosto" da nossa querida Floribella. E o fato do noivo também. Não fosse ficar a destoar... e para que percebam do que estamos a falar, aqui vai a primeira foto:

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Power Puff Girls!

Bom dia alegria que é quase sexta! 
Temos acordado, nos últimos dias, com chuva. Parece que o Verão se foi de vez. Apesar de nos custar sempre um bocadinho, porque somos um povo que adora sol e calor, a verdade é que aquelas temperaturas já não eram normais. As culturas estavam a precisar de chuva e, acima de tudo, os incêndios tinham que terminar rapidamente. Felizmente ela chegou e, como não quero que fiquem deprimidas, trago-vos uma das tendências deste Inverno para vos alegrar: os casacos acolchoados. 
Ideais para a chuva e o frio, para homem ou mulher, este ano não vão faltar opções. Se eles regressaram ao presente no ano passado, este ano levam-nos para o futuro, em tons metalizados e cores berrantes.
O truque de styling que vos quero dar e que mais se viu por essas semana da moda fora, é a utilização deste tipo de casacos de forma descontraída, caídos dos ombros. Claro que na teoria é mais simples que na prática (se estiver a chover, não vamos deixar os ombros a descoberto e molhá-los, não é verdade?), mas se querem parecer cool, quando, por exemplo, tiverem calor, em vez de os tirarem, deixem-nos cair para as costas. Mas cuidado, se alguém vos apanha assim na rua, são capazes de ir parar a uma revista de moda ou a um site de street style! ;)


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Suit up!!

Bom dia, malta!
Há, por aí, amantes de séries? De certeza que sim... Uma das minhas séries preferidas é o "Foi assim que aconteceu" ("How I met your mother"), porque efetivamente identifico-me com aquela malta. Uma das melhores personagens é o Barney Stinson, interpretado por Neil Patrick Harris, que nos proporciona momentos hilariantes e expressões inesquecíveis. 
Uma delas é perfeita para vos falar da tendência do momento: os fatos. O Barney andava sempre, mas sempre, de fato. "Suit up!!", dizia ele aos amigos. É claro que o fato, sobretudo nos homens, sempre foi uma constante nas profissões com um dress code mais sério e rígido, como os bancários, os economistas, os advogados ou os vendedores. Mas, nesta estação, os fatos democratizaram-se: saíram do modo aborrecido, passaram do preto e cinzento para o rosa, o azul e o vermelho, usam-se com todo o tipo de calçado e para todas as ocasiões e, sobretudo, tornaram-se mais femininos.
Podem ser lisos ou estampados, em bombazine, veludo ou jacquard, podem ser de corte reto, clássico, masculino, ou ter formas diferentes, que valorizem a silhueta. Não há grandes regras, exceto uma: não há regras!

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Malhas: as nossa melhores amigas!

Olá malta!
Hoje o dia amanheceu mais frio, por nestes lados. Finalmente, a chuva deu um ar da sua graça e apareceu ontem à noite. Estamos a precisar de chuva, de muita chuva.
Com o frio vem a vontade de vestir coisas quentinhas e, nesse aspeto, as nossas melhores amigas são as malhas. As camisolas de malha nunca passam de moda, mas vão ganhando novas cores, novas proporções, novos estampados.
Este ano, a malta ficou louca com a da Gucci, mega colorida e com um tigre em lantejoulas. Adoro-a, mas é esse o meu limite, é aí que traço a linha entre espetacular e estapafúrdio, ahahahah!
Nesta estação, as camisolas de malha querem-se garridas, oversized, estampadas, originais, com cores fortes, divertidas, diferentes. Agora mais do que nunca, não queremos invernos soturnos, sombrios e aborrecidos. Digam lá, uma peça colorida não muda o nosso humor? Claro que sim! Sentimo-nos logo com mais energia e boa disposição e é assim que queremos que seja o nosso Inverno e o nosso guarda-roupa!

€ 1.200,00 - Gucci

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

# 14 - Diário de Bordo - Tailândia (Phuket e Ko Phi Phi Lee)

Oláááááá!
Hoje é dia de mais um episódio da rubrica Diário de Bordo. Continuamos a nossa viagem pela Ásia e hoje seguimos para um dos sítios mais paradisíacos onde já estive: a Tailândia.

Quando programamos esta viagem, a ideia inicial nem era passar pela Tailândia. O que queríamos muito visitar era o Cambodja e o Vietnam. Mas, depois de pensar um pouco e tendo em conta que seriam as nossas férias de Verão, quisemos fazer um pouco de praia. E perder a oportunidade de a fazer na Tailândia era, efetivamente, um desperdício. Tínhamos apenas 3 ou 4 dias livres por isso era preciso programar bem, sobretudo porque a nossa intenção sempre foi conhecer as ilhas Phi Phi.

Quando se chega ao sul da Tailândia, especialmente vindos do Cambodja ou do Vietnam, rapidamente percebemos que a vida ali é melhor. As motas diminuem consideravelmente e os habitantes locais já se deslocam em carros. As pessoas têm um ar mais cuidado, já vestem roupas com melhor qualidade, os restaurantes têm melhor aspeto, tudo, no geral, parece melhor, mais virado para o turismo.

Phuket, mais concretamente Patong, onde ficámos, é como o Algarve nos anos 90. Muito turística, preços inflacionados (obviamente que mais baratos do que na Europa, mas muito mais caros do que nos dois países vizinhos onde estivemos), uma tentativa de parecer muito moderna, mas ainda perdida no tempo e atrasada uns 20 anos. Ficamos com receio de ver muita prostituição, uma vez que a Tailândia é um destino de turismo sexual por excelência. Mas, apesar de termos visto uma ou outra tailandesa com senhores brancos mais velhos, não presenciamos nada chocante, como crianças ou grupos. Felizmente.

O nosso hotel era bastante agradável, tinha uma piscina ótima e ficava perto da praia. Mal chegamos lá, começamos logo a ver as opções de cruzeiros para  Ko Phi Phi Lee (a ilha mais pequena e onde não se pode pernoitar) pois, Phuket seria, apenas, um local de passagem. A ideia era fazer o passeio no dia seguinte e no terceiro ficar a dormir em Ko Phi Phi Don. Escolhemos o Phi Phi Sunrise Cruise da empresa "The Beach Seatrips". Não foi o mais barato que vimos, mas foi o que nos pareceu melhor. Implicou sairmos do hotel às 5h00 da manhã, dado que o objetivo era ver o nascer do sol no mar e chegar a Maya Bay antes dela se encher de gente, mas valeu bem a pena.

Foram-nos buscar ao hotel, levaram-nos para a Marina de Phuket e tomamos lá o pequeno almoço. Depois fomos encaminhados para o nosso speed boat, colocaram os nossos sapatos numa caixa e só os devolveram no final. A primeira paragem foi a Maya Bay. Foi lá gravado o filme "A Praia" com o Leonardo DiCaprio e, realmente, não foram necessários efeitos especiais para transformar aquilo num paraíso. Deviam ser umas 7h da manhã quando lá chegamos. O sol já queimava e a água era incrivelmente transparente e quente. Estávamos rodeados de vegetação, de montanhas verdes. E o melhor: fomos o primeiro barco a lá chegar. Não estava mais ninguém na praia! Foi simplesmente maravilhoso. Fomos à parte de trás da baía, Loh Samah Bay, um view point para tirar fotos fantásticas, e depois entramos na água mais límpida e incrível que já vi. E aí ficámos até nos mandarem voltar a entrar no barco.

A crew era muito simpática e prestável, sempre animada, a fazer piadas, a orientar-nos, a tirar fotos e a fazer vídeos. Todos muito jovens mas muito competentes. Havia água e refrigerantes à disposição, batatas fritas, frutas e bolachinhas. Não faltava nada. A paragem seguinte foi na Pileh Lagoon, onde pudemos saltar do barco e nadar na baía. A água era cristalina, à nossa volta só o sol, os pássaros, os peixes e verde, muito verde. Não sei bem quanto tempo ficamos ali, mas foi espetacular.

Seguimos caminho com pequenas paragens, especialmente para tirar fotos, na Viking Cave e Monkey Beach. Na praia dos macacos não dá para parar porque eles são agressivos, por isso só os pudemos ver do barco. A malta atirou-lhes bananas e era vê-los a saltar das árvores e a mergulhar para as apanhar. Por fim, antes de almoço, foi tempo de fazer snorkling. Deram-nos as máscaras e as barbatanas, indicaram-nos por onde podíamos andar e foi mágico. Já tinha feito algumas vezes, em Ibiza e Malta, mas aqui foi efetivamente diferente. A quantidade de corais e peixes de todos os tamanhos e feitios era inacreditável. Por mim, passava horas naquilo, mas tínhamos que ir almoçar.

Paramos numa ilha, num restaurante privado e pudemos almoçar em cima da praia. Não estava lá mais ninguém, além de outro barco da mesma empresa. Dava tempo para comer, descansar e voltar para a água. O calor era incrível e nós só queríamos estar dentro de água. Quando saímos do almoço foi possível fazer snorkling, mais uma vez, noutro sítio. Mágico. Por fim, e antes de voltarmos ao hotel, parámos na Bamboo Beach. Estão a ver aquelas praias de areia completamente branca, água estupidamente azul e o infinito à vossa frente? Pronto, isso era Bamboo Beach. 

Fiquei boquiaberta com esta praia, tal era a sua extensão, a cor da água e a calma que se vivia. Por isso é que adoramos este cruzeiro: por sair mais cedo que os outros, chegava primeiro aos locais e conseguíamos aproveitá-los sem grandes confusões. Valeu todos os tostões que pagamos por ele, sem dúvida!

Já de volta a Phuket, terminamos o dia em grande e fomos comer lagosta e camarão tigre, à rei! Ahahahah. Bem mais caro que nos outros dois países, mas bem mais barato que aqui. A zona de animação de Patong Beach está cheia de bares e restaurantes e, ainda, casas de animação noturna... vá, chamemos-lhe assim. Há os famosos shows de "ping pong", streaptease e todas essas coisas. Nas ruas há imensos salões de massagens, com as meninas todas cá fora a chamar a malta lá para dentro. Vi, em muitas delas, um letreiro na porta que dizia "no sex". Fiquei curiosa quanto às que não diziam nada...

No dia seguinte rumamos a Ko Phi Phi Don, mas acho que isso terá que ficar para o próximo episódio, que este diário já vai longo e vocês devem estar fartos de me "ouvir".
Fiquem com algumas fotos, não se roam de inveja e eu vou ali para um canto chorar de saudades e sonhar que ainda lá estou...!


Patong Beach - Phuket - Final do dia

O FCPorto é o maior, mesmo na Tailândia :)

A zona de diversão noturna

Os bares com as meninas a dançar em cima do balcão

Ronald McDonald tailandês!

O nascer do dia a caminho de Ko Phi Phi Lee

Maya Bay

Maya Bay

A vista de Loh Samah Bay

Pileh Lagoon

Pileh Lagoon

Viking Cave

Monkey Island

Monkey Island

Snorkling time!




O restaurante privado onde almoçamos

A praia desse restaurante e o nosso barco

Bamboo beach

Ai Tailândia, Tailândia... Posso voltar já?
Até amanhã*** 
Pin It button on image hover