Bom dia malta!!!
É verdade, estou de volta! Já casadíssima, claro =) Mas não é por isso que vamos deixar de ter a nossa rubrica Road to Happiness. A estrada da felicidade continua, o casamento foi só o primeiro passo. Durante as próximas semanas vou contar-vos tudo o que se passou nos dias que antecederam o Big Day, as emoções e peripécias do grande dia e as histórias da lua de mel.
"Estávamos na semana do casamento quando o noivo foi batizado. Foi na segunda-feira. Na terça-feira fomos à Sé entregar a documentação do batismo para juntar à do casamento. Chegaram à conclusão que faltava ali uma declaração de estado livre. E o que é isso, perguntam vocês? O noivo precisava que duas testemunhas (os pais, por exemplo) confirmassem que entre os 14 anos (idade núbil) e os 32 (idade com que se batizou) o noivo não tinha sido casado por qualquer religião. E essa declaração teria que ser tomada pelo padre da paróquia da nossa residência. Fomos buscar a declaração aos pais do noivo e corremos para o Carvalhido, a paróquia da residência. O padre foi excelente e rapidamente completou o processo. Tínhamos, agora, que o levar novamente à Sé para que fosse aprovado. O problema é que a secretaria da Sé só funciona das 14h às 17h por isso já não fomos a tempo de lá ir na terça-feira. Quarta-feira lá estávamos com a documentação toda. Entregamos na secretaria e recebemos um "hhuuummmm, não sei se está bem assim, vamos ver...". Mais de uma hora de espera depois lá confirmam que está tudo ok e que, agora, teríamos que entregar o processo na paróquia da Vitória, a dos Clérigos. Chegamos lá, entregamos a documentação e o secretário fez-nos a pergunta de um milhão de euros: "quando é o casamento?" e nós dissemos "sábado!". O olhar na cara do secretário foi de pânico. Um pânico total que nos contagiou de imediato. "SÁBADO?? ESTE SÁBADO??" Sim, este sábado, respondemos nós. A resposta que recebemos foi uma das piores coisas que eu já ouvi na vida: "não sei se vai haver casamento no sábado"! Pensei que ia morrer! Para verem o quanto estávamos atrasados, na secretaria da Vitória estavam a tratar dos processos de casamento que iam ocorrer em Março de 2016! E nós chegamos lá com 3 dias de antecedência.... Portanto, felizmente, o pároco da Vitória atendia os noivos às terças e quintas, por isso, no dia seguinte tínhamos que estar lá às 18h para uma reunião com ele, para que fosse autorizado o casamento, aprovado o processo, elaboradas atas e toda essa burocracia. No final desse dia perguntámos ao secretário (que era um amor de pessoa!) se nos podia garantir que o casamento ia acontecer. E ele disse que não nos podia garantir isso, que ia depender do humor do padre Jardim, basicamente.
Fomos para casa num pânico total. Era impensável que não se realizasse o casamento no sábado. Estava tudo pronto para isso acontecer! Nem sequer era uma hipótese! Que nervos, meus amigos, que nervos! Aproveitei o final do dia e lá fui oferecer os ovos a Santa Clara na Igreja do Bonfim. Aos pés da Santa tinha um cesto já com alguns ovos, por isso foi fácil para mim que não sabia bem o que havia de fazer quando lá chegasse.
Na quinta-feira de manhã tínhamos que ir à Quinta entregar tudo o que precisávamos que fosse acrescentado à decoração e à tarde eu tinha que ir à prova final do vestido. Sim, porque na terça-feira à noite ligaram-me da loja a dizer que ele ainda não estava pronto e que era melhor ir lá na quinta e não na quarta. Fomos à Quinta, tratamos de tudo lá mas o noivo tinha que voltar rapidamente para não chegar atrasado à reunião com o padre Jardim. Entretanto a minha mãe e a minha irmã estavam por Braga, o noivo deixou-me com elas e veio a voar para o Porto. Obviamente eu nem queria saber do vestido para nada, só queria que ele me mandasse uma mensagem a dizer que o casamento não estava em perigo. Fiz a prova do vestido, estava perfeito, tal é qual como queria. Mas confesso que não conseguia pensar em mais nada. Quando estava a sair da loja ele ligou-me a dizer que tinha corrido super bem a reunião e que, obviamente, o casamento estava de pé!! Que susto!! Já podíamos respirar de alívio! Que stress que foram estes dois dias, nem imaginam!
Na quinta-feira de manhã tínhamos que ir à Quinta entregar tudo o que precisávamos que fosse acrescentado à decoração e à tarde eu tinha que ir à prova final do vestido. Sim, porque na terça-feira à noite ligaram-me da loja a dizer que ele ainda não estava pronto e que era melhor ir lá na quinta e não na quarta. Fomos à Quinta, tratamos de tudo lá mas o noivo tinha que voltar rapidamente para não chegar atrasado à reunião com o padre Jardim. Entretanto a minha mãe e a minha irmã estavam por Braga, o noivo deixou-me com elas e veio a voar para o Porto. Obviamente eu nem queria saber do vestido para nada, só queria que ele me mandasse uma mensagem a dizer que o casamento não estava em perigo. Fiz a prova do vestido, estava perfeito, tal é qual como queria. Mas confesso que não conseguia pensar em mais nada. Quando estava a sair da loja ele ligou-me a dizer que tinha corrido super bem a reunião e que, obviamente, o casamento estava de pé!! Que susto!! Já podíamos respirar de alívio! Que stress que foram estes dois dias, nem imaginam!
Entretanto tratamos dos últimos pormenores, acabamos os cestos do arroz e das pétalas, o kit SOS, imprimimos os missais e tratamos dos mapas com as indicações para a Quinta. Como não sabíamos como unir as folhas dos missais, eu tive a brilhante ideia de os cozer à mão, como os livros antigamente eram feitos. Então passei horas e horas a cozê-los... Mas ficaram bonitinhos =) Sexta de manha fomos buscar as pétalas à florista, acabamos os cones e entregamos tudo ao protocolo de igreja: os cestos, garrafas de água e bolinhos para receber as pessoas na igreja. Eu não vi como ficou tudo, mas acho que estava um máximo. Espero ter fotos para vos mostrar tudo, rapidamente.
Limpamos a casa, arrumamos tudo, fizemos os pagamentos em falta, colocamos dinheiro em envelopes para pagar no próprio dia a algumas pessoas, confirmamos tudo. Eram 22h quando o noivo saiu de nossa casa para os pais dele. Depois apareceu a minha mãe com as roupas dela, da minha irmã e das minhas sobrinhas porque iam-se todas preparar lá em casa, tal como as damas de honor.
Meia noite estava na cama, pronta para dormir, com o coração acelerado e a ansiedade a crescer. Não estava nervosa, sabia que estava tudo pronto, tudo organizado. Confiava nas pessoas envolvidas, nos profissionais contratados e sabia que o noivo ia estar lá à minha espera. Por isso, tudo estava bem. Fechei os olhos e dormi até ao dia seguinte. Quando acordei, ia casar! Mas isso é história para o próximo capítulo... =)"
Os cestos personalizados com a mesma fita dos convites e as nossas iniciais (feitos pela mamã!) |
Os cones nos cestos tombavam, por isso tive que fazer um entrançado com fio de pesca, no fundo dos cestos, para eles se manterem em pé. Foi um desafio =) |
Uma foto do Big Day para aguçar a vossa curiosidade! |
Para a semana conto-vos tudo o que se passou no grande dia, com alguns contratempos à mistura que levaram a um pequenino atraso da noiva... Ups! =) Mas não mudava nada desse dia e isso é que importa.
Até amanhã***
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