Voltamos ao tema casamento, como habitualmente fazemos às terças-feiras, não é verdade? Eu sei que vocês andam com saudades da Sofia do fantástico blog Cotton Dreams e das suas aventuras enquanto anda Perdida no Armário, mas prometo que amanhã cá estaremos, juntinhas!
Hoje é dia de falar do casório, tema que ela também tanto gosta! E muito me inspira com o seu trabalho por terras casadoiras e doces como algodão. Então, o que acham que vai ser o tema de hoje? Estão preparados? Ainda bem porque, aqui vai!
Pouco depois da hora marcada, os vários casais que irão casar nos clérigos ao longo deste ano foram-se juntando e éramos já um grupo de 14 quando fomos convidados a subir ao quarto andar, à sala de reuniões. O ambiente descontraído e a boa disposição reinavam, muito graças ao Padre Américo que é excepcionalmente simpático e engraçado.
A reunião serviria para nos conhecermos e para que nos fossem passadas as diretrizes que pautarão os casamentos a realizar nos Clérigos em 2015. Pensamos que ia ser um chorrilho de regras, uns "não podem", "não é possível", "é absolutamente impensável", mas felizmente não tínhamos razão. Foi uma conversa super franca sobre o que a igreja tem para nos oferecer e o que nós devemos respeitar nela.
Vocês sabiam que as passadeiras vermelhas que existem nos casamentos são, muitas vezes, utilizadas nos funerais? Ah pois, é verdade, lool! Não fazia ideia e só espero que, se puserem passadeira nos Clérigos, ela não dê para sair dali, preguem-na ao chão!
Foi, mais uma vez, confirmado pelo Padre que as noivas são loucas e chatas e querem tudo e mais alguma coisa, mesmo quando isso não é possível ou não faz sentido. Efetivamente, o que importa é a celebração e não a cor das flores ou das fitas nos bancos. É claro que queremos tudo perfeito, mas calma meninas, no final do dia o que interessa é estarem casados e que todos estejam felizes. Não vale a pena chatearem-se por causa do dia mais feliz das vossas vidas.
Por exemplo, as flores na igreja são um tema que gera alguma controvérsia. E porque? Ora, nos Clérigos porque aquilo é, verdadeiramente, uma obra de arte que não pode ser estragada com pregos, fita cola, esponjas encharcadas, pioneses e afins. Por outro lado, lembrem-se que o vosso pode não ser o único casamento naquele igreja, naquele dia. O que significa que podem poupar uns belos trocos se tentarem combinar a decoração com os outros noivos, dividindo os custos. Não faz sentido atirar dezenas de euros em flores para o lixo no final da cerimónia, por isso, porque não ficarem para o casamento seguinte? Só têm que chegar a um acordo (meu Deus, boa sorte, sei que não vai ser fácil...!). Pelo menos por enquanto, somos os únicos noivos desse dia, por isso não temos que nos preocupar e a igreja é tão linda qua não precisa de muito mais, basta existir.
Outra coisa que nos fez ficar super contentes foi termos percebido que isto dos casamentos nos Clérigos é uma novidade, a igreja já não os realizava há bastante tempo. E nós seremos as cobaias, com tudo o que isso tem de bom e de mau. Pelo menos não vamos ser os únicos a andar às aranhas. O nosso casamento é o penúltimo, tendo em conta os casais presentes, por isso ainda têm muito tempo para se preparar!
No final, só podemos deixar uma palavra de agradecimento ao Padre Américo pela disponibilidade demonstrada, por nos mostrar que os padres podem ter piada sem deixarem de o ser, por nos pôr à vontade e por-se à disposição para o que precisássemos. "Desamparem-me a loja", "és um javardo" disse ele. Nem queria acreditar no que ouvia, lool! Mais uma peça perfeita para o nosso puzzle, mais um degrau subido, mas um passo dado na estrada da felicidade!"
Até amanhã***
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