quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

# 3 - Séries: You

Olá olá olá!
Então, que tal têm sido essas noites frias, sentadinhos no sofá, com uma manta e um chazinho, enquanto vêem série atrás de série atrás de série? Isto do Inverno é bastante propício a afundarmo-nos no sofá em frente à televisão. É a altura em que consumimos mais conteúdos e, por isso, é sempre uma boa altura para trocar impressões e ouvir sugestões.
O post de hoje é sobre uma das novidades da Netflix (ta tuummm - imaginar aquele som tão familiar): "You". Muito resumidamente, esta série conta a história de Joe (Penn Badgley - o Dan Humphrey da Gossip Girl), o proprietário de uma livraria que se apaixona, perdidamente, por uma aspirante a escritora que, um dia, lhe entra pela porta dentro, a Beck (Elizabeth Lail). 


O que começa por, aparentemente, ser uma história romântica, rapidamente se transforma numa obsessão. Nesta série podemos ver a facilidade com que, através das redes sociais, se consegue saber muita (demasiada!) coisa acerca das nossas vidas. Os passos que damos, os sítios que frequentamos, os nossos amigos, as nossas rotinas e, praticamente, a nossa morada, os nossos contactos, a nossa vida. Fica ali tudo disponível para quem quiser entrar, mesmo que nós não o queiramos.

O Joe, munido dessas informações preciosas, começa a tirar todos os obstáculos que surgem no seu caminho, fazendo com que a Beck se apaixone por ele, cumprindo o seu objetivo. O que ela não percebe é que está a ser manipulada. Ah, mas não pensem que ela é uma menina inocente apanhada nesta teia. Ela também se revela fútil e com uma necessidade constante de aprovação pelos seus pares, o que a faz viver mentiras e ilusões, usando as pessoas para atingir os seus fins. E, a partir daqui, não há muito mais que vos possa contar sem entrar em spoilers. 🙊

De uma forma geral achei esta série muito semelhante ao Dexter. A personagem principal também vai narrando os acontecimentos, vai  exprimindo em voz off a sua opinião acerca das personagens com quem interage, olha para a câmara da mesma forma... enfim, há várias parecenças, quer em termos de realização, quer mesmo quanto às personagens principais. Ambas têm um bom coração e são capazes de ajudar os outros, mas têm um obsessão e, no fundo, no fundo, não batem bem da cabeça. Outra parecença é o facto dele estar constantemente prestes a ser apanhado, mas nunca é! Tal como em Dexter, ao longo da trama, as personagens vão-se apercebendo que algo não bate certo e que ele não é quem aparenta ser e vão tentando desmascarar o, aparentemente, simpático bibliotecário... Sem grande sucesso, aviso já!

Apesar de ser um thriller psicológico, ele é levezinho e muito virado para a geração millennial, que usa as redes sociais para se sentir validada e inserida numa comunidade. O fim da primeira temporada deixa completamente em aberto a possibilidade de uma segunda, até porque ficam muitas coisas por esclarecer. Até lá, fiquem com o trailer!


Já viram? Gostaram? Estão ansiosos pela segunda temporada, ou nem por isso? Já sabem, contem-me tudooooo! 
Até amanhã***

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