segunda-feira, 1 de julho de 2019

Livros para as férias!

Bom dia, alegria!
Já estamos em Julho e as férias estão mesmo aí à porta (se é que ainda não chegaram) para muitas de vocês. E há poucas coisas melhores na vida do que relaxar, numa praia/esplanada/piscina/campo, sem pensar em mais nada, com um livro nas mãos, não é verdade? Para quem ainda não sabe o que ler neste Verão, a revista Máxima selecionou um conjunto de obras recém-chegadas às prateleiras das livrarias que irão fazer as vossas delícias nos mais diversos estilos: romances, thrillers, biografias, há um pouco de tudo nesta seleção!


1. Serotonina, de Michel Houellebecq
 

Romance lírico, irónico, cruel, cirúrgico e profético, Serotonina é uma radiografia do futuro que nos espera. Nele, a personagem principal, Florent-Claude Labroust, de 46 anos, descontente com a sua vida em todos os aspetos, descobre Captorix, um antidepressivo que liberta serotonina e lhe devolve a possibilidade de aguentar o dia-a-dia mas lhe rouba aquilo que poucos homens estariam dispostos a perder. Um retrato do futuro pouco-perfeito, incómodo e impiedoso face à decadência da sociedade ocidental.

2. Nome de Código Lise, A Verdadeira História da Espia Mais Condecorada da Segunda Guerra Mundial, de Larry Loftis


Este livro relata uma história real de coragem, patriotismo e amor em circunstâncias extraordinárias.Estamos em 1942 quando Odette Sansom, mãe de três meninas, decide tornar-se agente SOE (Executivo de Operações Especiais) para ajudar a Grã-Bretanha e a sua amada pátria, a França. Conhece o seu oficial superior, o capitão Peter Churchill, e apaixonam-se. Apesar de completarem com êxito missão atrás de missão, são traídos por outro agente, detidos e enviados para a prisão em Paris. Odette é entregue à Gestapo. Interrogada 14 vezes e sujeita a tortura, nunca quebrou. Mesmo quando foi enviada para o inferno no campo de concentração de Ravesnbrück, na Alemanha.
«A história de como uma mãe “comum” de três meninas se tornou na mulher mais condecorada da Segunda Guerra Mundial.» — New York Post

3. Sophia, de Isabel Nery
 

A jornalista Isabel Nery traz-nos, no seu novo livro, a primeira biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen, no ano em que se assinala o centenário do seu nascimento. A autora percorreu lugares e pessoas que fizeram parte da história de Sophia, como o Porto, a Grécia, Lagos, ou entrevistando mais de 60 pessoas.
Só assim foi possível completar a biografia que faltava sobre a primeira portuguesa a receber o Prémio Camões e a única mulher escritora com honras de Panteão Nacional, a quem muitos gostavam de ter visto atribuído o Prémio Nobel.

4. The Plaza, The Secret Life of America’s Most Famous Hotel, de Julie Satow


Esta é a história do The Plaza, um dos hotéis americanos mais luxuosos do Mundo, símbolo de poder, ostentação e dinheiro. 
Mas nem só de riqueza vive a história, a obra relata os seus segredos obscuros: um assassinato a sangue-frio pelos construtores do hotel, como Donald J. Trump se tornou o único dono a levá-lo à bancarrota, ou a forma como um magnata indiano caído em desgraça geriu o hotel desde a sua cela numa prisão de alta segurança em Delhi. A narrativa chega até aos dias atuais e ao que, ainda hoje, se passa dentro das suas paredes em Nova Iorque, como os ricos e poderosos escapam impunes por trás das portas fechadas dos seus quartos milionários.

5. Peónia, de Pearl S. Buck


"Peónia" é baseado em facto reais e retrata a história de um amor impossível na China do século XIX. Uma criança chinesa é vendida como serva a uma família judia rica. Com o passar dos anos, apaixona-se pelo filho da família e o casal enfrenta uma forte oposição ao seu romance. A tradição proíbe o seu casamento e a família já tem em mente uma outra noiva para o seu filho. A obra retrata os conflitos interiores das personagens entre o seu amor um pelo outro e a sua devoção à família.

6. A Fábrica de Bonecas, de Elizabeth Macneal


Da autora da "Rapariga no Comboio", a Fábrica de bonecas remonta a 1850, à cidade de Londres. Duas pessoas encontram-se por mero acaso junto ao edifício que está a ser construído e que albergará a Grande Exposição, em Hyde Park. Iris, aspirante a artista, e Silas, um colecionador fascinado por coisas estranhas. Iris começa a sua incursão no mundo da arte, primeiro como modelo e, depois, como pintora, tornando realidade tudo com o que sempre sonhou. Mas Silas só consegue pensar numa coisa desde o primeiro encontro de ambos... e a sua obsessão torna-se cada vez mais sombria. Uma história inebriante sobre uma mulher que sonha ser artista e o homem cuja obsessão pode destruir o mundo dela para sempre.

7. Olga, de Bernhard Schlink


Na viragem do século XIX, Olga vive com a avó numa aldeia a leste do império alemão. Órfã e habituada a uma vida dura, tem em Herbert, oriundo de uma família abastada, o seu único companheiro. Os dois apaixonam-se e resistem, alimentando a ligação em encontros secretos e desesperados. Até que Herbert decide partir à aventura – primeiro em África e depois numa expedição ao Pólo Norte, da qual não regressará. O tempo passa, mas Olga nunca para de escrever a Herbert, vertendo sobre o papel o seu amor e a sua fúria pelo sacrifício feito em nome da pátria. Anos mais tarde, Olga conta a sua história. 
 
8. O Livro Branco, de Han Kang
 
 
O Livro Branco é uma meditação sobre a cor, que começa com uma simples lista de coisas brancas: a neve, o sal, a espuma das ondas, o papel, o arroz, os cabelos dos velhos... É também uma reflexão sobre o luto, o renascimento e a tenacidade do espírito humano e uma investigação sobre a beleza, a fragilidade e a estranheza da vida.
 
9. O Leão de Ouro, de Wilbur Smith
 
  
A história passa-se na Costa Oriental de África, em 1670, e tem como protagonista um homem que viaja por terra e por mar em perseguição do seu maior inimigo… O Golden Bough, capitaneado por Henry «Hal» Courtney, navega em direção ao sul, desde a Etiópia até Zanzibar. À luz da Lua, Hal avista um veleiro que passa muito perto. O Bough é invadido e a tripulação tem de lutar homem a homem para defender o navio e as suas vidas. Em breve, porém, Hal irá confrontar-se com uma ameaça ainda maior, quando descobre que o seu inimigo mortal continua vivo e que está determinado a vingar-se. Um romance histórico, cheio de ação e suspense, numa narrativa épica!
 
10. O Escândalo do Século, de Gabriel García Marquez
 
 
O Escândalo do Século reúne cinquenta textos representativos do percurso jornalístico de Gabriel García Márquez, selecionados pelo seu editor Cristóbal Pera. Nestas histórias, o leitor descobrirá um fascínio por enredos que desafiam a nossa ideia da realidade, umas vezes porque nunca iremos compreendê-los por completo, tais como o misterioso caso de Wilma Montesi, que dá nome a este livro; outras porque nos obrigam a olhar o mundo com novos olhos, abertos para se surpreenderem com as contradições, desgraças e maravilhas que governam o seu imprevisível mecanismo.
 
11. Nómada, de James Swallow
 
 
Marc Dane não está muito preocupado, é quase uma operação de rotina. Vai ficar tranquilo na carrinha, como sempre fica a comandar à distância as comunicações e os drones - e disso percebe ele, é um nerd dos computadores. Enquanto isso, os colegas do grupo de operações especiais do MI6, armados até aos dentes, vão tomar de assalto um cargueiro suspeito. No fim do dia estarão todos em casa. Ou talvez não. Menos de uma hora depois, Marc Dane é aparentemente o único sobrevivente de uma operação desastrosa. E munido apenas de um laptop, tem agora de escapar aos perseguidores e regressar a Inglaterra. Longe de imaginar que já há um bode expiatório para o fiasco: ele próprio...
 
12. No Passado e no Futuro Estamos Todos Mortos, de Miguel Esteves Cardoso
 
 
Pensar na morte é a melhor maneira de dar valor à vida. O tempo que perdemos a fazer coisas que não são prazeres nem nos ensinam nada é um terrível desperdício. O melhor, para dar valor à vida, é fingir e imaginar que se morre todos os dias. É fácil. Estarmos cá, vivos e conscientes, é uma estranha excepção, que vai a favor de todos os que morreram e nunca mais voltaram. 
 
13. The moment of Lift: How Empowering Women Changes the World, de Melinda Gates
 
  
Nos últimos vinte anos, Melinda Gates está numa missão para encontrar soluções para pessoas com necessidades mais urgentes, onde quer que elas vivam. Ao longo desta jornada, uma coisa ficou cada vez mais clara para ela: para erguer uma sociedade, é preciso parar de manter as mulheres em baixo. Nesta obra, Melinda partilha lições que aprendeu com pessoas inspiradoras que conheceu durante o seu trabalho e a viajar pelo Mundo. Ela apresenta-nos as questões que mais merecem a nossa atenção: do casamento infantil à falta de acesso a contracetivos, passando pela desigualdade de género no local de trabalho. Escrevendo com emoção, franqueza e graça, apresenta-nos mulheres notáveis e mostra o poder de se conectarem umas com as outras.

14. Lições, O Meu Caminho Para Uma Vida Com Sentido, de Gisele Bünchen
 
 
Quem é a verdadeira Gisele Bündchen? A supermodelo que durante 15 anos dominou o mundo da moda? Ou a mãe dedicada que defende causas sociais? Desde que começou a pisar as passerelles, Gisele descobriu que a sua versão iluminada pelos holofotes estava longe de corresponder à pessoa que realmente era por dentro. A estrela conta-nos os seus altos e baixos - e tudo o que fez para se tornar melhor. Fala-nos das oito lições que a vida lhe ensinou, como a necessidade de ter disciplina ou os benefícios do auto-conhecimento; pelo meio, fala ainda da importância da meditação na sua vida, das lições que aprendeu com a natureza, do incrível poder dos pensamentos, do respeito que o corpo pede e merece...
 
15. Há Algo Estranho na Água, de Catherine Steadman
 
 
Erin e Mark parecem ter tudo para serem felizes, até que Mark perde o emprego, o que ensombra a vida perfeita do casal. Mas ambos estão determinados a fazer com que as coisas resultem. Decidem partir para uma lua de mel num local paradisíaco, confiantes de que tudo se resolva. Em Bora Bora, Mark leva Erin a fazer mergulho. Porém, descobrem algo estranho na água... o casal decide manter a sua descoberta em segredo - se mais ninguém souber o que eles encontraram, que mal poderá haver nisso? Mas a decisão que tomam desencadeia uma devastadora sequência de acontecimentos... que vai pôr em causa tudo o que lhes é mais querido.  

16. Há Laranjeiras em Atenas, de Leonor Xavier
 
 
Segundo a Autora, «começou como divertimento, passou a narrativa de viagens, transformou-se em livro de memórias. Ou, melhor dizendo, em exercício de memórias. Na fase de revisão de vida em que me encontro, fui separando papéis, arrumando livros, rasgando recortes de jornais, blocos, cadernos. Apliquei-me a destruir inutilidades (...) Mas prestei atenção e guardei o registo de pequenas histórias que fui descobrindo em todo o tipo de papéis que escrevi à mão, desalinhados, soltos, à toa. Tenho casos de picardia, de louvor, de maledicência, contados de viva voz, em salas de estar ou à roda de mesas de jantar. Tenho frases expressivas, comentários de circunstância que em variadas ocasiões ouvi e anotei, neste meu desejo de não esquecer, nesta minha curiosidade sobre maneiras de ser e entender o mundo
 
17. As Crianças Invisíveis, de Patrícia Reis  
 
 
M. é uma criança habituada a ser usada e devolvida por famílias sucessivas como um produto que não satisfaz o cliente, o que a leva a crescer numa instituição de acolhimento. Esta é a sua história até chegar à idade adulta. Ao seu lado existem outras crianças e ainda Conceição, a assistente social que escolhe amar M. incondicionalmente. As Crianças Invisíveis é um romance que alia um exercício literário ímpar com um profundo trabalho de investigação sobre abandono, maus-tratos e adopção. A escrita límpida, poderosa e cirúrgica de Patrícia Reis conduz-nos, neste romance avassalador, através dos sonhos, do medo e da intimidade de um conjunto de personagens que percorrem a infância e a adolescência sem pai, nem mãe, nem identidade.
 
18. Aqui Agora Sempre, de Catherine Isaac
 
  
Jess e William, o seu filho de dez anos, vão passar o verão no Château de Roussignol, onde Adam, o ex-namorado de Jess e pai de William gere um hotel de charme situado num castelo recuperado. Os exuberantes jardins com piscina, a requintada cozinha francesa e uma lista de vinhos aparentemente interminável impressionam Jess, mas ela foi a França sobretudo com o intuito de aproximar Adam do seu próprio filho. Adam tem outras ideias e outra namorada e não parece nada disposto a mudar de vida. Jess não se surpreende, mas William, não quer outra coisa que não seja estar com ele. Jess, atormentada por um segredo que não pode partilhar, sobretudo com William, fará tudo para que Adam não desiluda o filho.  
 
19. A Vida Feliz, de Elena Varvello
 
 
Elia Furenti é um rapaz solitário que vive com os pais numa zona isolada. O pai foi despedido e começa a perder-se nos meandros negros da sua doença mental. Por seu lado, a mãe recusa-se a tomar conhecimento de todos os sinais. Enquanto isso, um rapazinho foi assassinado. E uma rapariga desapareceu no bosque. Nesse verão, Anna Trabuio regressa a casa do pai. Demasiado bela e livre, goza de má reputação na pequena comunidade. Trouxe com ela o filho, que se torna próximo de Elia. Este apaixona-se pela mãe do amigo e vai para a cama com ela. Mas não é só a primeira experiência amorosa que faz Elia entrar na idade adulta: depois dessa noite, ele vai descobrir a verdade sobre o pai. 
 
20. As Filhas da Floresta, de Alaitz Leceaga
 
 
Numa mansão fustigada pelas ondas, duas irmãs gémeas, Estrella e Alma, levam uma vida privilegiada como filhas dos marqueses de Zuloaga. As gémeas tão idênticas que só através dos olhos se distinguem. Ambas herdaram um extraordinário dom que passa de geração em geração entre as mulheres da família... E vivem à sombra de uma maldição que dita que uma delas morrerá antes de completar quinze anos. Unidas pelo sangue e separadas pelo amor a um homem, Estrella e Alma cumprirão a profecia. Uma protagonista inesquecível, indiferente aos perigos e corajosa perante as convenções sociais. Desde a infância nos anos vinte aos meandros do poder nazi durante a II Guerra Mundial, de Espanha aos Estados Unidos, passando por Inglaterra, vamos acompanhar esta mulher admirável na sua luta para defender o legado que lhe faz parte do sangue.
 
Quem é que já ficou super curiosa com estas histórias? Confesso que há aqui uns quantos que gostaria de ler.
Até amanhã***

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