terça-feira, 8 de abril de 2014

Sei lá!

Olá olá olá!
O post de hoje não é sobre moda, mas sim sobre cinema. Ontem fui ver o novo filme português, do Joaquim Leitão, uma adaptação do livro "Sei lá!" de Margarida Rebelo Pinto.
As minha expectativas já eram baixas pois tinha lido um dos livros dela (Alma de pássaro) e achei-o tão fraquinho... Mas o filme conseguiu superar tudo. É um chorrilho de banalidades e clichés! As personagens são básicas e as interpretações fraquinhas. Para não dizer pior...




O filme conta a história de Madalena, uma rapariga na casa dos 30 que se vê abandonada pelo seu grande amor e tenta refazer a vida ao lado das amigas. Não me lixem, as 4 amigas são uma cópia barata das personagens do Sexo e a Cidade. Ainda que a autora diga que a série ainda não existia quando escreveu o livro (o que é verdade), já existia o livro que deu origem à série. E é impossível não ver as semelhanças: Madalena (Leonor Seixas) é jornalista e deseja que o seu amor volte para si (Carrie); Luísa (Ana Rita Clara) é uma mulher sem ligações afetivas, que trata os homens como objetos e só procura prazer nas relações instantâneas (Samantha); Catarina (Gabriela Barros) é a mulher perfeita, com um casamento perfeito e que dedica a vida à família (Charlotte) e Mariana (Patrícia Bull) é a mais original pois é artista e procura um sentido para a sua vida, poderia ser equiparada (com as devidas diferenças) a Miranda. Mas até é uma blasfémia comparar este "OVNI literário" (como lhe chama Hugo Gomes) ao Sexo e a Cidade...

Disseram que o "Sei lá!" era um filme para mulheres, que retratava a realidade do universo feminino, que os homens não iam gostar de ver mas deviam porque aprendiam qualquer coisa. Meus amigos, ninguém aprende NADA com este filme! A não ser uma série de lugares-comuns, de conceitos estereotipados, de conversas desmioladas e sem sentido. O "argumento" poderia ter sido escrito por um puto de 15 anos que acho que ninguém ia notar a diferença... a não ser que o puto escrevesse melhor, o que não é difícil.

Enquanto mulher, não me identifiquei minimamente com o filme, os dramas não são reais, os diálogos são forçados e pouco naturais, ninguém vive assim, if you know what I mean... Não há nada de original, novo ou cativante. "Os homens são uns cabrões", "Porque é que as mulheres são assim tão complicadas?", a sério? São estas as frases mais ditas no filme, mas há umas quantas maravilhosas, que não posso reproduzir aqui, que ficarão para sempre gravadas na vossa memória (e não é no bom sentido...).
Se estiverem muito aborrecido, vão ver, pois é uma excelente comédia (ninguém pode levar aquilo a sério...!). Se tiverem algo mais interessante, esqueçam lá isso, não vale a pena.

E quando me perguntarem porque é que eu fui ver aquilo, só poderei responder... sei lá!


Até amanhã***

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